sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O perigo dos produtos industrializados (os riscos de tanta praticidade)

Os produtos industrializados ocupam uma parcela cada vez maior do mercado de alimentos. Eles são bem práticos, pois já vêm prontos ou semi-prontos. O único trabalho é abrir a embalagem, e mesmo as embalagens estão cada vez mais fáceis de abrir. Além da praticidade, os alimentos industrializados também possuem um prazo de validade bem maior do que os produtos "in natura", tornando fácil o armazenamento. Vieram para ficar e representam uma solução para a vida corrida das grandes cidades.

Acontece, porém, que existe uma regra universal, de conhecimento popular, chamada lei das compensações. De acordo com ela, as coisas boas, na maioria das vezes, não são tão boas quanto parecem, assim como as ruins também não são tão ruins quanto possam parecer à primeira vista. Em tudo há uma parte boa e uma parte ruim. Assim, importa analisar os prós e os contras para decidir o que é melhor.

Como não poderia deixar de ser, esta regra se aplica também aos alimentos industrializados. Para conseguir a praticidade e durabilidade dos produtos, os fabricantes se utilizam de milhares de aditivos químicos, que, na grande maioria das vezes, não fazem bem à saúde de quem os consome com freqüência. O uso desses produtos químicos deve ser discriminado nas embalagens dos alimentos. O nome de muitos desses produtos químicos vêm codificados, talvez para que o consumidor não se assuste ao ler estas informações do rótulo. Portanto, é uma questão de escolher entre o aspecto saudável dos alimentos "in natura", e a praticidade dos alimentos artificiais e/ou industrializados.


Os produtos químicos encontrados com maior freqüência nos alimentos industrializados são:
• Corantes
• Aromatizantes
• Conservantes
• Antioxidantes
• Estabilizantes
• Acidulantes
Os produtos industrializados são vilões da saúde, tanta praticidade esconde uma série de complicações que são provocadas com o tempo. Assim, já se sabe que os produtos industrializados contem sódio, gordura saturada e hidrogenada contém cada item colocado no carrinho de compras. Entretanto, um ingrediente tem chamado a atenção dos médicos, nos últimos anos, pela pouca informação: o açúcar. Apesar da obrigatoriedade da discriminação do total de açúcar nos rótulos dos alimentos, especialistas no assunto, como endocrinologistas e nutricionistas, admitem: ainda não sabem que tipo de açúcar é esse. E essa é a mais nova luta deles: que as indústrias especifiquem o açúcar usado na elaboração do produto industrializado.

Referencias

Alimentos Industrializados. Quais os riscos de tanta praticidade?. Disponível em: http://www.consumidorbrasil.com.br/consumidorbrasil/textos/dicasconsumo/alimentosindustrializados.htm. Acesso em 11 de fevereiro de 2011.

O perigo por trás das letras miúdas dos alimentos industrializados. Artigo 2010. Disponível em: http://www.nominuto.com/vida/gastronomia/o-perigo-por-tras-das-letras-miudas-dos-alimentos-industrializados/51528/. Acesso em 11 de fevereiro de 2011.

O perigo das frituras

Os óleos vegetais desempenham um papel importante na indústria alimentícia, pois contribuem para as características sensoriais dos alimentos como sabor, odor e textura. No entanto, as alterações químicas, físicas e nutricionais que ocorrem na reutilização dos óleos para o processo de frituras podem desencadear várias doenças, como mostra pesquisa desenvolvida pelo tecnólogo em Laticínio Márcio Antônio Mendonça.

Atualmente, devido à praticidade e à rapidez necessárias ao preparo dos alimentos, grande parte dos óleos vegetais comestíveis está sendo usada em processos de fritura onde, além de transferir calor, conferem aos alimentos características organolépticas (que podem ser percebidas pelos sentidos) e nutricionais desejáveis, bem como o aumento da vida do alimento na prateleira. O estudo feito por Mácio é uma revisão bibliográfica sobre as alterações físicas, químicas e nutricionais decorrentes desse procedimento e as conseqüências dessas alterações para o organismo humano.

À medida que a dona de casa, o dono do restaurante ou da lanchonete aquece o mesmo óleo para fritar os alimentos, ele oxida por causa do oxigênio com o qual entra em contato a partir da sua superfície; e também, da temperatura utilizada no processo de fritura.
Modernamente, alimentos encharcados em óleo (frituras), substituiu as ahortaliças, frutas e cereais in natura. Sabe-se que óleo vegetal fervente altera as características químicas e orgânicas do alimento em fritura, por que ele próprio sofre mudanças químicas tornando-se verdadeira bomba dietética. Pela ação do calor os componentes constantes de óleos e gorduras são desmembrados em glicerol e ácidos graxos.

O glicerol com o calor, provoca a desidratação da molécula, formando uma substância chamada acroleína que é potencialmente cancerígena.Ela destrói as fibras elásticas das artérias e irrita as mucosas gastrointestinal e nasal. As maiores vítimas da acroleína são as artérias cujas fibras elásticas destruídas acarretam a degeneração e envelhecimento precoce. Sabendo-se que artérias funcionam como um segundo coração, impulsionando o sangue por meio de sua elasticidade, vai diminuindo imperceptivelmente sua capacidade e todo o organismo sofre as conseqüências, reduzindo o tempo de vida.

A acroleína é responsável também pela aceleração do envelhecimento e enrugamento da pele. O óleo reutilizado que é aquecido tem efeitos ainda piores sobre o organismo. Está comprovado que o consumo de gorduras, carne vermelha e laticínio está muito relacionado com o surgimento de câncer de próstata, intestino e mama. O estilo de vida é fator preponderante na incidência de cânceres, segunda causa de morte no mundo. Portanto, evitar frituras e até mesmo utilizar menos óleo na preparação dos alimentos é uma forma ideal de se prevenir a obesidade, colesterol alto, e até o câncer que tem atingido milhões de pessoas em todo o mundo.

Saúde - O Perigo das Frituras. Disponível em: http://pt.shvoong.com/books/245349-sa%C3%BAde-perigo-das-frituras/. Acesso em 11 de fevereiro de 2011.

TRINDADE, Damares. 2006. O perigo das frituras. http://www.jornaldaimprensa.com.br/Editorias/4900/O-perigo-das-frituras. Acesso em 11 de fevereiro de 2011

AÇUCAR MASCAVO OU GRAMICHÓ


O Açúcar Mascavo Orgânico Vitalin é um produto integral, que mantém as suas propriedades nutricionais, pois não passa por nenhum processo de refinamento. Considerado a opção mais saudável entre os açúcares, pode ser utilizado no dia-a-dia substituindo o açúcar refinado. Fonte de Ferro, Cálcio e Fósforo, minerais necessários para o bom funcionamento do organismo.
O Açúcar Mascavo Vitalin é livre de fertilizantes e produtos químicos, ou seja, não agride a sua saúde e o meio ambiente.
Veja porque você pode (e deve!) substituir o açúcar refinando pelo mascavo, no post anterior.

O açúcar mascavo é consumido desde sempre no Brasil. Antigamente era conhecido, principalmente nas regiões norte e nordeste, com o nome de rapadura. "É feito com caldo de cana fervido até dar ponto de liga, depois vai para a fôrma para endurecer. Para facilitar na hora de adoçar os alimentos, é moído", explica Edson Credidio, nutrólogo e diretor da Associação Brasileira de Nutrição (Abran), de São Paulo.
Como esse tipo de açúcar não passa por nenhum processo de industrialização, ele é bem natural e mantém todos os nutrientes contidos na cana-de-açúcar. É fonte de carboidrato, potássio, cálcio, magnésio, fósforo e vitaminas, como A, D, E, C e do complexo B. Também possui sacarose, que é um tipo de carboidrato que garante energia.
Se o açúcar mascavo possui apenas 10 calorias a menos que o branco em cada 100 g, por que optar por ele? A resposta é bem simples. O açúcar refinado, além de ser um produto químico com direito até a corante para ficar branco, ainda é o exemplo máximo das chamadas calorias vazias: fornece energia, mas sem nenhum benefício extra.
Por exemplo, não tem vitaminas nem minerais. "Ou seja: você sacia a fome sem ganhar nada com isso, a não ser quilos extras", adverte Neide Rigo. Já o mascavo possui calorias, porém fornece boas doses de magnésio, potássio, fósforo, cobre e outros nutrientes importantes para o organismo. Se você quer algo mais do que calorias, vá de mascavo!

REFERENCIAS

AÇUCAR MASCAVO ORGANICO. Disponivel em: http://www.mundomaisorganico.com.br/?tag=acucar-mascavo

Açúcar do bem. Disponível em: http://dietaja.uol.com.br/saude-fitness/139/artigo48104-1.asp. acesso em 12 de fevereiro de 2011

A BANANA E SUA FUNÇAO ENERGÉTICA

A banana é um alimento rico em carboidratos, que fornece energia ao organismo; rico em potássio, um mineral importante para o bom funcionamento dos músculos; e em vitamina B6, importantíssima para a formação de células do sangue e de substâncias para o cérebro. Além disso, é um alimento de fácil digestão. Por isso a banana é uma fruta de alto consumo pelos esportistas e atletas que consomem banana para garantir melhor desempenho muscular.

Esta fruta é uma das fontes mais utilizadas de carboidratos para antes e após os treinos, ou até mesmo durante o exercício, por conter uma boa quantidade de carboidratos de fácil digestão.
Durante a prática de exercício físico temos perdas significativas de sódio, cloreto e potássio através da transpiração.


O potássio auxilia na contração muscular e sua carência pode provocar o surgimento de cãibras, mas a falta de outros minerais, hidratação correta ou carboidrato também pode ser a causadora deste sintoma. A banana por ser rica em potássio e carboidrato pode auxiliar a redução da cãibra quando a falta de um destes nutrientes for identificada. Abaixo o valor nutricional de uma banana.

Valor Nutritivo de 100 gramas de
Banana
Nutriente Unidades Valor por 100 gramas de
porção comestível(*)
Macro Componentes
Água g 74,26
Energia kcal 92
Energia kj 385
Proteína g 1,03
Lipídeos (total) g 0,48
Carboidratos por diferença g 23,43
Fibra dietética (total) g 2,4
Cinzas g 0,8
Minerais
Cálcio, Ca mg 6
Ferro, Fe mg 0,31
Magnésio, Mg mg 29
Fósforo, P mg 20
Potássio, K mg 396
Sódio, Na mg 1
Zinco, Zn mg 0,16
Cobre, Cu mg 0,1
Manganês, Mn mg 0,15
Selênio, Se mcg 1,1
Vitaminas
Vitamina C, Ácido Ascórbico mg 9,1
Tiamina (B-1) mg 0,04
Riboflavina (B-2) mg 0,1
Niacina mg 0,54
Ácido Pantotênico (B-5) mg 0,26
Vitamina B-6 mg 0,57
Folato (B-9) mcg 19,1
Vitamina (B-12) mcg 0
Vitamina A, IU IU 81
Vitamina A, RE mcg_RE 8
Vitamina E mg_ATE 0,27
USDA Nutrient Database for Standard Reference, Release 13 (November 1999

Tabela 2: Informações Nutricionais da banana
Fonte: Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos, 2002

Além disso, para pessoas com pressão alta, e que utilizam medicamentos diuréticos, recomenda-se o consumo de banana para reposição do potássio eliminado na urina. É importante ressaltar que o potássio é um mineral importantíssimo para o funcionamento adequado dos músculos, inclusive do músculo cardíaco.



Dentre as vitaminas presentes na banana, a vitamina B6 é que se encontra em maior quantidade e é fornecedora de vários benefícios para o esportista, pois está diretamente ligada ao metabolismo energético, principalmente nas reações que favorecem a quebra do glicogênio muscular. Com isso o organismo poupa o uso das proteínas musculares, o que é fundamental para evitar a perda de massa muscular e favorecer a sua recuperação para uma próxima seção de treino. A vitamina B6 ainda potencializa a absorção do zinco, mineral que participa dos processos de reparação dos tecidos e exerce papel no sistema imunológico.



A banana também contém triptofano, um nutriente envolvido na produção de serotonina, substância responsável pelo humor.



A recomendação diária de frutas em geral é de 3 a 5 porções e esta escolha deve ser feita com a inclusão destas nas refeições como sobremesas ou nos lanches intermediários, procurando variar o máximo possível os tipos e as cores, devido a grande variedade existente de nutrientes nos diferentes tipos. A banana é uma ótima escolha para lanches rápidos e complemento de lanche e café da manhã.

REFERENCIAS

BANANA: Disponível em: Bhttp://www.brazilianfruit.org/Informacoes_para_o_consumidor/informacoes_nutricionais_banana.asp?produto=2. Acesso em 12 de fev. de 2011.

Banana para o esportista. Disponível em: http://www.rgnutri.com.br/sqv/saude/bpe.php. Acesso em 10 de fevereiro de 2011.

O AÇAI E SUAS PROPRIEDADES NUTRICIONAIS

O Açaí é o fruto bacáceo roxo que dá em cacho na palmeira conhecida como açaizeiro, cujo nome científico é Euterpe oleracea. É uma espécie nativa das várzeas da região amazônica, especificamente dos seguintes países: Venezuela, Colômbia, Equador, Guianas, e Brasil (estados do Amazonas, Amapá, Pará, Maranhão, Rondônia, Acre e Tocantins ), assim como em Trinidad e Tobago e nas bacías do Pacífico na Colômbia e no Equador. A Festa da Juçara do Maranhão refere-se ao açaí.

O açaí é um alimento muito importante na dieta dos habitantes do Pará e do Amazonas, onde seu consumo remonta aos tempos pré-colombianos. Hoje em dia é cultivado não só na Região Amazônica, mas em diversos outros estados brasileiros, sendo introduzido no resto do mercado nacional durante os anos oitenta e noventa.


Este fruto é de grande importância para a sua região de cultivo em virtude de sua utilização constante por grande parte da população, principalmente os ribeirinhos. Nas condições atuais de produção e comercialização, a obtenção de dados exatos é quase impossível, devido à falta de controle nas vendas, bem como à inexistência de uma produção racionalizada, uma vez que a matéria-prima consumida se apoia pura e simplesmente no extrativismo e comercialização direta. No Pará, principal produtor, o consumo de açaí, em litros, chega a ser o dobro do consumo de leite.


O açai é Consumindo em forma de suco fino que as pessoas denominam de chula. A mistura com água e outros ingredientes, promovida fora da região Norte do Brasil, reduzindo a participação efetiva de açaí na mistura, é devido ao alto custo que seria exportar açaí do Norte, sobretudo do Pará, para outras regiões do país. Para se tornar econômicamente viável, comerciantes passaram a misturar o açaí original, adquirido a alto custo, com outros elementos de menor valor econômico, viabilizando a venda.

O detalhe é que isso gerou uma distorção na concepção de consumo da fruta: muitos brasileiros não sabem que o fruto é nativo do Norte ou que é consumido puro. Na região Norte, tanto humildes ribeirinhos (moradores tradicionais das margens dos rios) como as classes econômicamente mais favorecidas dos grandes centros urbanos consomem açaí sem os artifícios comumente empregados em outras regiões do país, considerando o açaí de duas classes: o açaí integral, sem tais artifícios, e o açaí misturado, que é aquele no qual se acrescenta água para dar mais volume e muitas das vezes até amido com intuito de obter mais consistência, comercializado com frequência em todo o país.

Abaixo a tabela que demonstra o nivel nutricional de 100 g de polpa de açai


• Por 100 g de polpa de açaí (Calorias: 69 kcal (em média).

Proteínas: 3,8 g

Fibra: 16,90 g

Fósforo: 0,5 mg

Proteínas: 3,8 g

• Lipídios: 12,2 g •
• Cálcio: 118 mg
• Ferro: 11 mg

• Vitamina C: 0,01•
• Vitamina B1: 11,80

• Vitamina B2: 0,36 •
Tabela 1: Tabela nutricional de 100g de polpa de açaí
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7a%C3%AD

Apesar do alto teor de gordura do açaí, trata-se em grande parte de gorduras monoinsaturadas (60%) e poliinsaturadas (13%),[9] também presentes no abacate. Estas gorduras são benéficas e auxiliam na redução do colesterol ruim (LDL) e melhoram o HDL, contribuindo na prevenção de doenças cardiovasculares como o infarto do coração.


O Açaí é uma rica fonte de fibras, fósforo, sais minerais, cálcio, potássio, ferro e vitaminas. Segundo estudos, o fruto contém uma substância chamada antocianina que age aumentando o HDL (bom colesterol) e baixando o LDL (mau colesterol), em conseqüência disso diminui bastante o risco de ocorrer doenças cardiovasculares.


Além disso, o açaí contém outro componente muito importante, o ferro que é recomendado para o tratamento da anemia e o fortalecimento dos músculos.


A fruta, típica da Região Amazônica, que até certo tempo era pouco valorizado por ser um alimento para o caboclo hoje está ganhando mercado e sendo valorizado em todas as regiões do Brasil e até no exterior, que devido seus valores nutricionais e energéticos têm sido exportado em grande escala.



O açaí é considerado um excelente energético natural para pessoas que exercem funções de estresse físico e mental e pela grande quantidade de fibras facilita o transito intestinal.
Por estes motivos, o açaí é apreciado por atletas, pois ele é indispensável no transporte de oxigênio para as células, e recomendado para todas as pessoas, inclusive as que fazem dieta. No Acre este fruto é consumido por praticamente toda a população desde as classes mais baixas até as de nível elevado.

Referencias

Açaí. Disponivel em: http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7a%C3%AD. Acesso em 20 de janeiro de 2011.

NASCIMENTO, Thamires e GONÇALVES, Shirley. Açaí – fonte de vida e energia. Disponível em: http://estacaosaude.blogspot.com/2007/10/aa-fonte-de-vida-e-energia.html. Acesso em 04 de fevereiro de 2011.