quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Ainda não consome iogurte natural? Deveria…

Hoje vou falar de um alimento que deveria ser parte constante em nossa dieta, pois tem muitos valores nutritivos, previne doenças, melhora a digestão e aumenta a longevidade: o iogurte natural.

Ele contém os famosos lactobacilos, que são bactérias que ajudam a manter o bom funcionamento de nosso organismo destruindo as bactérias maléficas, melhorando nosso sistema imune.
As propriedades nutricionais
Além de rico em fibras, o iogurte natural é rico em proteínas, carboidratos, vitaminas A, B1, B2, B3, B6, B12, C, D e minerais como o cálcio, fósforo, potássio, zinco, magnésio e ferro.

Os lactobacilos regularizam o processo digestivo e imunizam o corpo contra infecções, também ajudam em casos de alergias.

Algumas idéias de consumo:
O iogurte possui um gosto ácido, quase azedo, e muita gente não gosta, então, aqui estão algumas idéias de como consumi-lo e de quebra prevenir e diminuir os sintomas de várias doenças:

•Com aveia: ótimo para quem tem colesterol alto e sofre de arterosclerose;
•Com uvas escuras: as bactérias do iogurte destroem o ácido úrico, por isso é eficaz contra gota e ácido úrico;
•Com linhaça e frutas: batido no liquidificador com uma colher de linhaça e uma fruta como mamão ou ameixa, é eficaz contra prisão de ventre;
•Com farinha de casca de ovo, uvas passas pretas e gergelim preto: com uma colher de cada desses ingredientes ajuda a quem tem osteoporose;
•Com nozes: com 3 unidades de nozes batido no liquidificador é tônico cerebral;
•Com mamão papaya: para quem sofre de doenças de alzheimer;
•Com banana e gérmen de trigo: para quem sofre de depressão, já que a banana é rica em triptofano, que é transformado em serotonina pelo organismo, o hormônio do bem estar;
Outra idéia é consumir o iogurte com linhaça e morango, podendo ser adicionado um pouco de açúcar ou adoçante, prefira os feitos com stévia, que são mais saudáveis. Também pode ser misturado com mel, noz-moscada ou uvas passas, assim ele perde um pouco a acidez.

Consuma o iogurte natural todos os dias, preferencialmente no café da manhã, também é possível acrescentar a ele duas a três colheres da ração humana, para potencializar o consumo de fibras. Também pode ser consumido com salada de frutas, molhos e recheios.



O iogurte natural na dieta de emagrecimento
Esse é o iogurte indicado para quem quer perder peso, além de ser extremamente saudável e só fazer bem ao organismo, não tem adição de nada além das culturas microbianas (lactobacilos) e do leite, sem adição de açúcar. Existe ainda o tipo desnatado, que possui menos gordura, podendo ser consumido sem problemas para quem está de dieta.

Uma boa idéia é bater o iogurte com morangos, pois vai alimentar e nutrir sem engordar.

Como ele é natural, é preciso um pouco mais de trabalho para consumi-lo, já que tem que bater no liquidificador com alguma fruta, mas tem quem o coma somente acrescentando açúcar.

Também pode ser feito em casa, com ou sem iogurteira, nesse caso o ideal é que o leite utilizado seja orgânico, ou pelo menos de saquinho e não os de caixinha. Existem fermentos no mercado específicos para fazer o iogurte. Na falta de um caseiro, corra até um supermercado e procure por iogurte natural, eles ficam na mesma prateleiras dos iogurtes com sabores, muito conhecidos, porém são muito mais saudáveis.

Coma mamão!

Hoje vamos falar de mais uma fruta deliciosa: o mamão. Ele, além de saboroso, contém diversos nutrientes que fazem bem ao nosso organismo e previne doenças! E não só sua polpa que contém essas propriedades, as sementes, casca, flores e até o caule do mamoeiro podem ser usados para ajudar a curar doenças. O mamão possui vitaminas A, B e C, os minerais cálcio, fósforo, potássio e ferro.

Os usos do mamão
Para quem sofre de gastrite, azia e dores no estômago, o consumo de um mamão por dia no café da manhã, ajuda e muito, a curar esses sintomas. Faça um jejum de 30 dias comendo apenas um mamão papaya por dia no café da manhã, evite chás, cafés e bebidas alcoólicas nesse período, depois poderá voltar a comer as coisas proibidas para quem sofre desses males, como chocolates, doces, condimentos, etc. Eu aproveito e como junto com o mamão as 3 colheres de ração humana, além de melhorar meu estômago, graças ao mamão, a ração contribui para o bom funcionamento do meu intestino, e junto com essa fruta fica melhor ainda, já que ele é também indicado para quem sofre de prisão de ventre.

Ele também é diurético, emoliente, ajuda quem tem diabetes, asma e icterícia. Também é depurativo do sangue.

O suco leitoso que é extraído das folhas do mamoeiro é um potente vermífugo, sendo usado também para curar feridas, eczemas, verrugas e úlceras.

O chá das flores do mamoeiro ajuda a curar rouquidão, bronquite, gripe e tosse. Passar a parte interna da casca do mamão na pele depois de comê-lo ajuda a diminuir manchas, suaviza a pele e elimina manchas. Não é a toa que muitos cosméticos levam o mamão como ingrediente.



Suas sementes são potentes antioxidantes, mastigadas ajudam na eliminação de vermes intestinais, regeneram o fígado e limpam o estômago. Ingeridas regularmente ajudam na prevenção de câncer e tuberculose. Vale a pena aguentar o gosto amargo para prevenir essas doenças.

A papaína
O mamão contém uma substância chamada papaína, ela é encontrada em maior quantidade no fruto verde, e é um ótimo auxiliar ao aparelho digestivo, já que consegue amolecer os alimentos que contém proteínas, facilitando assim a digestão deles.

O mamão na dieta
Seja sua dieta uma dieta de emagrecimento ou não, o mamão nunca pode ser esquecido, ele é perfeito para ser tomado no café da manhã ou como sobremesa. Não esqueça de colocar na salada de frutas também. O suco do mamão também é muito saboroso. Com certeza só trará benefícios para sua saúde.

As incríveis propriedades do Levedo de cerveja

O levedo ou levedura de cerveja é um fermento natural usado na fermentação da cerveja. Porém pode ser consumido na sua forma em pó ou em cápsulas pois é um execelente protetor natural do organismo contra a poluição e radiações além de ser uma ótima fonte de vitaminas, principalmente as do complexo B, e sais minerais. Além disso é também ajuda no sistema imunológico, o stress e a fadiga, e também a auxiliar o fígado na desintoxicação do organismo.

Para que serve o Levedo de Cerveja?
Como já foi dito acima, o levedo de cerveja ajuda na resistência e na desintoxicação do organismo, mas ele é muito mais do que isso. Ele ajuda a deixar a pele mais saudável, recompõe a flora intestinal e desintoxina o intestino, auxilia no tratamento de hemorróidas e prisão de ventre, é recomendado nos casos de stress, distúrbios nervosos e diabetes, é um excelente cicatrizante, aumenta as defesas do organismo, é ótimo para problemas de pele como acne, eczemas e furúnculos, indicado para casos de deficiências de vitaminas, anemias, infecções, resfriados e intoxicações.

Como ele é uma ótima fonte de vitaminas do complexo B, ajuda a manter a integridade dos sistemas digestivos e nervoso, auxilia na falta de memória e concentração, irritação, stress, depressão, cansaço físico e mental.

Os nutrientes
A levedura de cerveja contém, além de todas as vitaminas do complexo B (colina, biotina e inositol), vitamina A, sais minerais como cromo, zinco, cálcio, ferro, fósforo e selênio. Também possui proteínas e aminoácidos, complexos de DNA e RNA, carboidratos complexos, fibras dietéticas e ergosterol (precursor de vitamina D).

Complemento para dietas
O levedo de cerveja é um excelente repositor de vitaminas e minerais, e também é usado como complemento para dietas de emagrecimento. Para tanto deve ser consumida junto com sucos, antes das refeições para ajudar a diminuir o apetite, devido ao seu alto valor protéico.

Levedura de cerveja e o diabetes
Pelo seu alto teor de cromo, o levedo de cerveja pode ser consumido por quem possui diabetes, pois ajuda a regular a produção de insulina, graças ao cromo e a vitamina B.

O levedo de cerveja pode ser encontrado em casas de produtos naturais sendo vendido o pó a granel, e pode ser consumido misturada a saladas, sopas, sucos, vitaminas ou então na ração humana. Não é recomendado cozinhar o levedo, já que assim perde grande partes de suas substâncias benéficas

As 10 frutas mais saudáveis do mundo

Nos últimos tempos tem-se falado muito sobre alimentação saudável. É sabido há milhares de anos que os alimentos como frutas e verduras conseguem suprir nossas necessidades diárias de vitaminas e minerais, proporcionando uma vida saudável e a prevenção de inúmeras doenças como câncer, diabetes, doenças cardíacas e degenerativas.

As frutas estão entre os alimentos mais nutritivos, pois conseguem proporcionar tudo o que o organismo necessita sem causar efeitos colaterias como ganho de peso. Todos sabem que para perder peso e manter a saúde do corpo as frutas devem sempre estar presente na dieta. Mas quais são as frutas mais saudáveis? Todas elas são saudáveis comparadas com produtos industrializados, porém algumas possuem mais substâncias benéficas para o nosso corpo do que outras. Veja aqui uma lista das frutas mais saudáveis do mundo!

Damasco
O Damasco possui muito betacaroteno, que sendo transformado em vitamina A pelo nosso organismo, ajuda a prevenir alguns tipos de câncer, principalmente os de pele. O damasco seco é um antioxidante que ajuda a prevenir problemas de intestino. Também possui quantidades significativas de boro, potássio e ferro.


Abacate
O abacate possui ácido oléico, uma gordura insaturada que ajuda na redução do colesterol ruim (LDL) e a aumentar os níveis de colesterol bom (HDL). Porém deve ser consumido com moderação por ter alta quantidade de calorias. Também possui vitamina C, ferro e cálcio.


Framboesa
A Framboesa possui grande quantidade de vitamina C e fibras, que ajudam baixar os níveis de colesterol e doenças cardíacas. Também possui vitamina A, B1 e B5.


Tomate
Para quem não sabe, tomate é uma fruta, por mais que a gente o coma como salada. Ele é rico em licopeno, uma substância funcional que ajuda a prevenir câncer de próstata, de bexiga, estômago e cólon, por se tratar de um potente antioxidante. Também ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares e na diminuição do colesterol ruim. Além disso também é rico em vitaminas A e B, fósforo, cálcio e potássio.


Uva
As uvas são ótimas fontes de energia, pois possuem em sua composição grande quantidade de carboidratos e vitaminas do complexo C e B. Ela ajuda melhorando o funcionamento dos rins, é eficaz contra enfermidades do intestino, abdome, fígado e também estimula as funções cardíacas.
Mesmo quando consumidas em formas de passas, são também uma ótima fonte de ferro que auxilia no transporte de oxigênio no sangue, além de ser eficaz contra tosses crônicas e desinterias.


Figo
Os figos são uma fonte de potássio, fibras e também vitamina B6, que ajuda na produção de serotonina, reduz o colesterol e diminui a retenção de líquidos. Ainda é energético, pois possui também cálcio, cobre, potássio, magnésio e sódio na sua composição.


Limão
Os limões possuem boa quantidade de vitamina C, bioflavonóides e ácido cítrico, e por isso é uma ótimo remédio para a cura do escorbuto, além de ser eficaz contra estresse, fadiga, dor de cabeça, alergias e até alguns tipos de câncer.


Maçã
As maçãs possuem altas quantidades de vitamina C, E e do complexo B além de fibras e potássio. Elas atuam fazendo uma proteção na mucosa digestiva, também regulam o sistema nervoso, previnem problemas de pele e fadiga mental. Não bastando tudo isso a maçã também ajuda no tratamento de reumatismo, gota e artrite e ainda a diminuir a taxa de colesterol no sangue.


Manga
As mangas tem altas taxas de betacaroteno, carboidratos, vitaminas do complexo B, cálcio, potássio, fósforo, ferro e vitamina C. É excelente para combater a acidez estomacal, é expectorante, ajuda na purificação do sangue e é diurética.


Melão
Os melões possuem alto teor de betacaroteno, vitamina C e do complexo B. Ainda tem fibras, fósforo, cálcio, enxofre, cobre, ferro e potássio, por causa desse último elemento ele é indicado para cardíacos que precisam tomar remédios diuréticos, para quem está com hepatite, cálculos e cirrose hepática. É benéfico no tratamento de reumatismo, prisão de ventre, é calmante, fortificante e anticoagulante. Nas mulheres ele ajuda na normalização da menstruação e melhora a circulação.


Essa é apenas uma pequena relação dos benefícios que o consumo regular de algumas frutas trazem para nosso organismo. Vale lembrar que uma alimentação saudável em conjunto com a prática de exercícios físicos proporcionam uma melhor qualidade de vida e maior longevidade com o corpo e mente em ótimas condições e livre de doenças.

A importância das fibras na nossa alimentação

As fibras são células vegetais que não conseguimos digerir. Elas ajudam a regularizar as funções do intestino, a baixar o colesterol ruim do sangue, a controlar o açúcar do sangue e protegem até contra alguns tipos de câncer como o de cólon.

Elas são facilmente encontradas em alimentos como frutas, legumes, feijões, e principalmente grãos integrais, e devemos adicioná-las à nossa dieta de alimentação saudável todos os dias. Porém, processos como o da moagem do trigo para fazer farinha branca, descascar de peles, purês de legumes e espremer de frutas fazem com que as fibras sejam perdidas, por isso é preferível o consumo de alimentos naturais e integrais.
Os tipos de fibras
Existem dois tipos de fibras: as insolúveis e as solúveis. As solúveis são encontradas principalmente no farelo de trigo, ajudam principalmente na função intestinal do organismo, deixando seu intestino regulado promovendo assim a prevenção do câncer de cólon.

Já as fibras solúveis, encontradas em feijões, legumes, trigo e aveia, ajudam a baixar o colesterol do sangue, ajudando assim a prevenir doenças do coração.

Onde as fibras são encontradas?
Muitos alimentos contém boas quantidades de fibras e devem ser conumidos sempre, os mais conhecidos e que devem começar a fazer parte de sua dieta diária são:



•All Bran (ótima fonte de fibras da Kellogs, encontrado em casas de produtos naturais);
•Sucrilhos de milho (dê preferência aos sem açúcar);
•Cevada;
•Arroz integral;
•Feijão;
•Lentilha;
•Ameixas secas;
•Maçãs com casca;
•Laranja;
•Banana;
•Kiwi;
•Uvas passas;
•Pêra;
•Ervilhas;
•Espinafre;
•Alface;
•Ração Humana (é basicamente um conjunto de alimentos ricos em fibras que promovem o bem estar do organismo, regula as funções intestinais, previne contra várias doenças além de dar energia para o dia-a-dia, é encontrada em casas de produtos naturais);
Um mito
Muita gente pensa que o consumo diário de muitas fibras aceleram o tempo do transito intestinal, o que não é verdade, o que acontece na verdade é que elas aumentam o peso do bolo fecal e o número de idas ao banheiro, mas não o tempo que leva desde a ingestão do alimento até a evacuação, isto é um mito. O que pode acontecer é você precisar restringir a quantidade de fibras ingeridas caso seja praticante de algum tipo de esporte que por si só faça o seu intestino trabalhar.

Assim sendo, devemos incluir as fibras alimentares em nosso cardápio diário para garantir o bom funcionamento de nosso organismo, prevenir doenças e garantir uma vida saudável e cheia de energia.

A importância do consumo de proteínas


As proteínas são compostas de cadeias de aminoácidos que formam nossa massa corporal magra. A maior quantidade é encontrada nos músculos, sendo elas as responsáveis pela contração muscular. Outras funções importantes das proteínas são: regular o funcionamento dos órgãos do corpo, defesa do organismo através da formação dos anticorpos, transportar substâncias através do sangue, coagulação sanguínea, construção de novos tecidos além de serem matéria prima de alguns hormônios. Sem elas nenhuma dessas funções existiria.
Por isso é de extrema importância o consumo regular de alimentos que proporcionem a quantidade adequada de proteínas que precisamos diariamente. As proteínas são divididas em proteínas animais e vegetais, sendo necessário o consumo de ambos os tipos para um melhor funcionamento do organismo.

Proteínas Animais
Oa alimentos de origem animal são ricos em vitamina B, ferro e zinco, além de altas fontes de proteínas. As principais fontes são carnes, ovos e laticínios.

Proteínas Vegetais
Os alimentos de origem vegetal fornecem, além das proteínas, outras substâncias importantes para nosso corpo como fitoquímicos, nutracêutico que ajuda na prevenção de doenças, e carboidratos. As principais fontes de proteínas vegetais são a soja, feijões, lentilha e amendoim.

A proteína da soja
Já foi falado aqui no blog sobre um derivado da soja, o leite de soja, que também é uma fonte de proteína. A proteína da soja é considerada uma proteína completa, ou seja, ao consumirmos ela, estamos consumindo todos os aminoácidos que nosso corpo não consegue produzir.



Além disso possui um alto teor de digestibilidade e baixo teor de gorduras. Também possui uma série de substâncias que fazem bem ao organismo, como a saponina que ajuda no sistema imunológico e o fitosterol que ajuda a reduzir o colesterol ruim.

As isoflavonas da soja, uma substância funcional, é um potente antioxidante, previne problemas de coração, câncer de mama e ajuda as mulheres na fase da menopausa a reduzirem os sintomas incômodos.

As proteínas da soja podem ser consumidas através da soja e seus derivados como leite de soja ou sucos a bese de leite de soja, PTS (proteína isolada da soja também conhecida como carne de soja), farinha de soja ou Kinako, tofu (queijo de soja), etc.

Sabendo da importância das proteínas em nossa alimentação e que podemos encontrá-las largamente na soja e seus derivados é importante começarmos a mudar nossos hábitos para hábitos mais saudáveis, prevenindo doenças, consumindo menos gordura e tendo uma vida muito mais saudável.

Para que serve o leite de soja?

Assim como o cacau em pó, o leite de soja em pó também faz parte dos ingredientes da ração humana. O leite de soja, ou extrato de soja, é um dos tantos produtos produzidos através dos grãos de soja. Rica em proteínas, a soja e seus derivados servem também para substituir as proteínas de quem não consume carnes, vegetarianos, pois essas proteínas são muito parecidas com as de origem animal, embora não idênticas.

Há tempos estudos demonstraram que o consumo regular da soja e seus derivados ajudam a prevenir doenças como câncer, doenças cadiovasculares, osteoporose e os sintomas da menopausa nas mulheres. O leite de soja em pó é uma ótima forma de consumir a soja e garantir uma vida saudável.
Não contém lactose
Por não conter lactose, pessoas com intolerância a esse carboidrato podem consumir o leite de soja como substituto ao leite normal, embora ele não contenha a mesma quantidade de cálcio que o leite comum. Contém boas quantidades de vitamina B e é fonte de fibras.

Comparado com o leite de vaca, o leite de soja é ligeiramente menos calórico, porém contém mais concentração de magnésio, minerais importantes para o bom funcionamento do coração e sistema imunológico, porém contém menos cálcio e fósforo, que atuam juntos na formação dos ossos, e potássio, que ajuda na contração muscular. O leite de soja também contém um pouco menos de gordura do que o leite comum.

As isoflavonas
O leite de soja é rico na substância nutracêutica conhecida como isoflavonas, sendo considerado assim um alimento funcional. As isoflavonas da soja contém substâncias que imitam a ação do estrógeno no corpo, ajudando assim nos sintomas como dores de cabeça, insônia e calor pelo corpo. Além disso essa substância ajuda na prevenção de doenças como câncer de mama, de útero, de cólon e de próstata.

Outras substâncias
Outras substâncias também são encontradas na soja, como os ácidos fíticos, que evitam o acúmulo de zinco no sangue, que pode causar infartos e as saponinas que ajudam na absorção de cálcio, ajudando na prevenção da osteoporose.



Como consumir
O leite de soja pode ser consumido substituindo o leite comum no preparo de diversas receitas, como queijos (tofu), cremes, maioneses, iogurtes, vitaminas, sopas, mingaus ou então junto com a ração humana, já que é um de seus ingredientes. Os sucos prontos a base de soja como ADES, são também uma forma de consumir o alimento, ou então misturá-lo com chocolate em pó, ou cacau, sendo este último mais saudável. Existem várias receitas que usam o leite de soja como ingrediente, desde o próprio queijo de soja, ou tofu, até vitaminas.

O importante é que cada vez mais nos interessemos em aprender sobre os alimentos que consumimos e principalmente sobre os que deveríamos consumir, graças a uma dieta rica em soja e outros cereais integrais, a população oriental tem uma vida mais saudável e mais loga, longe de doenças.

Você já utiliza o leite de soja em sua dieta diária? O que acha disso?

O que é e para que serve a ração humana?

A ração humana é um composto de produtos naturais que são ricos em fibras. Normalmente são 13 ingredientes, porém, dependendo do caso pode conter mais ou menos. Esses ingredientes são misturados e devem ser consumidos no lugar de uma ou duas refeições, junto com iogurtes, vitaminas ou frutas, trazendo dessa maneira a perda de peso, principalmente se associada a realização de exercícios físicos freqüentes.

Os benefícios da ração são inúmeros, e pode ser usada na complementação da alimentação até para quem não quer perder peso, pois tem como propriedade fazer a regularização das funções do intestino, lubrifica a flora intestinal, aumenta a produção de energia, reduz os níveis de colesterol e triglicerídeos, ajuda a melhorar a acidez estomacal, previne o risco de doenças como doenças cardíacas e arterioesclerose, além de controlar os níveis de açúcar no sangue.
Os ingredientes
São 13 ingredientes para a ração humana completa, porém, o guaraná não é indicado para quem é hipertenso, tem diabetes ou mulheres grávidas, e o cacau e o açúcar mascavo devem ser retirados da mistura caso a pessoa seja diabética.

•Aveia em flocos: Melhora o trânsito intestinal e sacia a fome, graças a quantidade de proteínas, fibras, vitaminas e minerais. Além disso inibe a absorção das gorduras pelo organismo.
•Linhaça marrom: Ajuda a baixar os níveis de colesterol ruim do sangue, pois é rica em ácidos graxos essenciais (gorduras boas), principalmente ômega 3.
•Gérmem de trigo: Fonte natural de sais minerais, proteínas e vitaminas E, B e K, desintoxica o organismo e deixa o corpo mais disposto. A vitamina E especialmente, regenera os tecidos. Ajuda a combater infecções e e fraqueza muscular.
•Açúcar mascavo: Contém cálcio, ferro, potássio, vitaminas e sais minerais. Deve ser evitado por pessoas diabéticas.
•Gergelim com casca: Por conter muito cálcio, melhora o raciocínio e ajudar a diminuir os efeitos do estresse. Além disso melhora o desempenho sexual.
•Fibra de trigo: Contém as proteínas, fibras e ferro que aceleram o metabolismo, ajudam a baixar os níveis de açúcar e colesterol no sangue.
•Gelatina: De origem bovina, ajuda a manter a sensação de saciedade por mais tempo, além de fortalecer os tecidos e unhas, aumenta a elasticidade da pele e combate a flacidez e celulite.
•Cacau: Rico em sais minerais como ferro, magnésio, potássio e fósforo, estimula a produção de serotonina, que é o hormônio do bem estar.
•Levedo de cerveja: Composto de vitaminas B, manganês, cromo e fósforo, fortalece o sistema imunológico, regulariza as funções intestinais, ajuda o fígado nas funções de desintoxicação do organismo e tem ação anti-infecciosa.
•Guaraná em pó: Estimula a capacidade de raciocínio, é eficaz contra o esgotamento mental e físico e cansaço. Deve ser evitado para pessoas hipertensas, gestantes e que sofram de insônia, pois é estimulante.
•Leite de soja em pó: Nas mulheres ajuda nos sintomas da menopausa. Também auxilia na redução do colesterol, na prevenção de doenças como o câncer, pois é rico em vitaminas, minerais, proteínas e carboidratos.
•Farinha de casca de maracujá: emagrecedor, leve laxante, controle de glicemia para diabéticos e do colesterol. Rica em vitamina B3 e minerais como ferro, cálcio e fósforo.
•Quinoa: Com alto valor nuritivo aumenta a imunidade do organismo, é rica em proteína e cálcio e tem as propriedades do leite materno. Também faz bem ao coração.
A receita completa da Ração Humana
Para fazer a ração, são utilizados 13 ingredientes, conforme já dito acima. Basta misturá-los e guardar em um recipiente bem fechado. Com as quantidades dos ingredientes descritas na receita a seguir, é feita mais ou menos 1 quilo e meio de ração.

250g de Fibra de Trigo;

125g de Leite de Soja em pó;

125g de Linhaça Marrom;

100g de Açúcar Mascavo;

100g de Aveia em Flocos;

100g de Gergelim Torrado com casca;

100g de Gérmen de Trigo;



100g de Quinoa;

50g de Gelatina em pó;

50g de Farinha de Casca de Maracujá;

25g de Guaraná em pó;

25g de Levedura de Cerveja;

25g de Cacau em pó;

Todos os ingredientes são encontrados em casas de produtos naturais a granel.

Como ingerir a ração
Para que a ração humana tenha o efeito desejado é necessário substituir uma das refeições por porções de alimentos misturados com 3 colheres de sopa da ração. Pode, por exemplo, colocar no iogurte, em uma vitamina ou suco, ou até mesmo com uma fruta como o mamão. Se quiser perder peso, pode substituir duas refeições, caso contrário, se apenas incrementar mais esse alimento em sua alimentação diária, apenas ganhará peso, o que pode ser feito para quem precisa de fato ganhar peso.

No mais, a ração humana não faz milagres. Apenas é um composto que, se ingerido corretamente e complementado com exercícios físicos só fará bem a sua saúde.

Os 10 segredos para um coração saudável

Milhares de pessoas sofrem de doenças do coração, isso é fato. Outras milhares morrem por ano por causa dessas mesmas doenças. Mas o que poderia ser feito para evitar esse tipo de problemas? Saiba que a prevenção é o melhor remédio, é muito mais fácil evitar que algo aconteça ao nosso coração do que curar um problema que já existe. Hoje trago 10 dicas de como prevenir seu coração de doenças e deixá-lo mais saudável.
Tome leite
Estudos tem demonstado que o consumo regular de pelo menos 4 porções diárias de laticínios com pouca gordura ajudam a baixar a pressão arteriana, ajudando a reduzir os riscos de ataques cardíacos e derrames. Além disso outras proteínas do leite, vitamina D, cálcio e magnésio podem trazer benefícios para a saúde do coração. Mas lembre-se que o leite consumido deve ser o desnatado, ou pelo menos semi-desnatado ou light, que tem menos gordura que o leite integral.
Faça exercícios físicos leves
Alguns exercícios físicos leves como o Tai Chi (uma arte marcial chinesa que inclui seqüências de movimentos lentas e relaxantes) podem ser uma boa opção para baixar a pressão arterial, que causa doenças do coração.
Coma peixe
Sem dúvida nenhuma o consumo de peixes, ricos em ômega 3, assunto já tratado aqui no blog, ajuda em muito a prevenir doenças coronarianas. Isso se deve ao fato de que o consumo regular de peixe faz com que seu ritmo cardíaco diminua, principalmente quando estiver em repouso, já que um ritmo acelerado das batidas do coração quando em repouso pode causar morte súbita.
Consuma suco de romã
Estudos recentes tem demonstrado que o suco de romã pode ajudar a reduzir o endurecimento das artérias, diminuindo o colesterol e prevenindo problemas do coração. Estudos demonstraram que o consumo diário do suco de romã impediu o espessamento das artérias e retardou a oxidação do colesterol pela metade.
Abuse da soja
Todos os derivados da soja como tofu, leite de soja e proteína da soja possuem grande quantidade de gorduras poliinsaturadas, fibras, vitaminas e minerais e são pobres em gorduras saturadas, dentre eles, em especial, o molho de soja, também conhecido como shoyu, contém 10 vezes mais antioxidantes do que o vinho, e por isso seu consumo regular em saladas, molhos e sopas ajuda a combater as substâncias prejudiciais para o coração. Porém esses molhos normalmente possuem muita quantidade de sal, que eleva a pressão, por isso escolha os que contenham menor quantidade desse mineral.
Ria muito
Ainda não se sabe ao certo o porquê, mas pessoas que dão mais risadas e são mais bem humoradas tem menos chances de ter problemas no coração. Estudos dizem que o estresse mental está associado com o comprometimento do endotélio, a barreira protetora de nossos vasos sanguíneos. Isso pode causar uma série de reações inflamatórias que levam ao acúmulo de gordura e colesterol nas artérias e ao ataque cardíaco. Também foi observado que pessoas que assistiram a filmes de comédia tiveram um melhor fluxo do sangue em comparação àqueles que assistiram dramas.
Durma bem
Pessoas que dormem menos de 5 horas por dia têm 30% a mais de risco de desenvolver doenças cardíacas do que as que dormem 8 horas. Estudos demonstraram que a privação do sono resultam em constrição dos vasos sanguíneos e o aumento da pressão arterial. Além de também afetar a regulação de açúcar no sangue, com a privação do sono seu corpo exige maior quantidade de insulina para manter o nível de açúcar em um nível aceitável, e níveis elevados de insulina e a não regulação dos níveis de açúcar no sangue são os principais contribuintes para o desenvolvimento de doença vascular, que pode levar a doenças cardíacas.
Respire fundo
Estudos dizem que é possível baixar a pressão arterial se fizer uma respiração mais lenta e profunda, com cerca de 10 respirações por minuto (ao invés do número de 16 a 19 respirações normais) por 15 minutos por dia durante 2 meses.
Prefira os ritmos lentos
Um estudo relatou que ao escutar ritmos musicais lentos ou músicas calmas para meditação, ajudam a levar a frequência cardíaca a níveis saudáveis, enquanto que músicas rápidas aceleram a respiração e a circulação. Ouvir músicas que você gosta pode ajudar a dilatar os vasos sanguíneos em 26%, o que impede a formação de coágulos sanguíneos e a arterosclerose, já ouvir músicas que não gosta estreita os vasos em 6%, por isso se quer ouvir só o que gosta, não obrigue seu vizinho a ouvir a mesma coisa, ele pode não gostar.
Faça caminhadas
Fazer caminhadas é o melhor exercício físico para ajudar a prevenir problemas do coração. Ao contrário das corridas, que aceleram os batimentos cardíacos e podem causar um ataque cardíaco, as caminhadas são mais suaves e ajudam a reforçar o coração, assim como outros músculos e reduzir o coleterol. Bastam 30 minutos de caminhada leve por dia para reduzir pela metade o risco de ataques cardíacos.
Vale lembrar ainda que uma alimentação saudável, com menos açúcares e gorduras, e também o consumo de alimentos funcionais ajudam a prevenir não só doenças cardíacas mas também câncer, hipertensão diabetes e osteoporose. Por isso mude já sua alimentação para hábitos mais saudáveis.

Os tipos de alimentos e suas funções

Diariamente nosso corpo necessita de quantidades de todos os tipos de alimentos. Cada tipo tem sua função específica no funcionamento saudável (ou não) do organismo. Veja a seguir as características de cada um dos tipos.

Grãos inteiros
Ricos em carboidratos, eles são a fonte de energia para o corpo. As melhores fontes desses nutrientes são os grãos inteiros de cereais como a aveia, trigo e arroz integral. O ideal é não consumir os grãos refinados, como a farinha branca, pois o corpo os digere muito rápido, fazendo com que o açúcar do sangue e os níveis de insulina subam rapidamente, o excesso pode causar diabetes tipo 2. Por isso é preferível os grãos não processados ou integrais. Há estudos também comprovando que o consumo desses grãos ajudam a prevenir doenças do coração.
Frutas e Vegetais
Esses dois grupos de alimentos trazem diversos benefícios à saúde: diminuem o risco de ataques cardíacos, ou AVC (acidente vascular cerebral), protegem contra alguns tipos de câncer, pressão alta, catarata, degeneração macular, que são as principais causas de perda da visão em pessoas com mais de 65 anos.

Nozes, sementes, feijões e Tofu
Estes alimentos vegetais são excelentes fontes de proteínas, fibras, vitaminas e minerais. As nozes contêm gorduras saudáveis que fazem bem ao coração.

Gorduras
Nosso corpo precisa também de gorduras para sobreviver. Mas essas gorduras são as boas gorduras, ou seja, gorduras insaturadas, encontradas nos óleos de oliva, canola, soja, milho, girassol, amendoim e outros óleos vegetais, nozes, sementes, abacate e peixes gordos como o salmão. Elas não só ajudam a baixar os níveis de colesterol (quando são ingeridas no lugar de carboidratos processados), mas também protegem o coração contra doenças.

Peixes, aves e ovos
São importantes fontes de proteínas. Uma vez que os peixes são ricos em ômega-3 e gorduras saudáveis, são ótimos para evitar doenças cardíacas. Aves possuem baixa quantidade de gordura saturada. Quanto aos ovos, a clara é mais saudável e são ótimas fontes de proteínas.



Laticínios
São ótimas fontes de cálcio e vitamina D, necessários para a formação dos ossos. O ideal é escolher alimentos light, com pouca gordura, pois os integrais, como o leite integral, possui muita gordura saturada.

Evite carne vermelha e manteiga
Comer muita carne vermelha pode aumentar o risco de câncer de cólon, e a manteiga também contém muita gordura saturada, por isso é importante não comer esses alimentos todos os dias, e sim trocá-los por peixe, frango ou feijão, pelo menos três vezes por semana.

Evite grãos refinados, pão branco, arroz e massas, batata, doces e bebidas açucaradas e sal
O consumo inadequado desses alimentos pode causar aumento de peso, diabetes, doenças cardíacas e outras doenças crônicas. O uso exagerado do sal pode causar derrames e ataques cardíacos.

Ingerindo os alimentos certos e as quantidades certas, e evitando os que fazem mal, podemos conviver bem com nosso corpo na mais perfeita saúde e bem estar.

Troque o arroz branco pelo integral e tenha mais saúde!


Deveríamos eliminar de nossa dieta tudo o que é refinado: açúçar, farinha, arroz branco. Tudo o que é industrializado já não faz bem ao nosso organismo, agora o que é refinado é pior ainda! O arroz (assim como o açúçar e a farinha) passam por processos químicos para que fiquem branquinhos e soltinhos, e isso faz com que percam praticamente todas as suas propriedades nutritivas e de quebra ainda contém ingredientes que podem fazer mal.
Os nutrientes do arroz integral
É no germem do arroz que são encontradas as vitaminas, nada menos do que as vitaminas A, B1,B2, B6, B12, C e E além de minerais e fibras, essenciais para o bom funcionamento do nosso corpo. Mas, ao refinar o arroz e deixar ele branquinho, quase tudo isso é perdido, as quantidades que sobram são ínfimas!

Ao retirar essa pele protetora do arroz, retira-se praticamente todas as propriedades nutritivas dele, então ele, ao invés de causar bem, causa mal, como prisão de ventre por exemplo.

A sorte é que ainda encontramos o arroz integral, ele é mais escuro e um pouco mais durinho, isso porque ainda contém o gérmen e todos os nutrientes. Isso inclui todas as vitaminas já citadas acima, proteínas, fibras, ferro, fósforo, cálcio e aminoácidos.

O problema é que muita gente prefere o arroz comum, branco, cheio de glicose, parafina e até talco para ficar branco e soltinho. Já pensou em ingerir parafina em seu almoço? Pois é, por isso eu recomendo que substitua suas refeições de arroz branco pelo integral.

Os tipos
Existem basicamente três tipos de arroz integral: o agulha, que é o mais comum, o cateto e o vermelho. Todos são extremamente saudáveis e cheios de nutrientes. Comendo um arroz assim não ficará com fome na metade da tarde, já que ele é rico em fibras e carboidratos de absorção mais lenta, o que faz com que os níveis de glicose não aumentem rapidamente (ideal para quem tem diabetes e para previni-la) e causa a sensação de saciedade mais prolongada, por isso recomendado para quem quer perder peso. Mas eu recomendo para todo mundo, por suas enormes quantidades de nutrientes.



O problema
Para muitos a desculpa de não consumir o arroz integral é o fato de ele demorar mais para cozinhar, ser mais escuro, mais duro e pasme, menos saboroso. Realmente concordo, que se fizer exatamente da mesma maneira que se faz o branco, ele não fica muito bom e enjoamos fácil. Mas eu descobri uma maneira de prepará-lo que fica uma delícia!

Deixe de molho na água o arroz na noite anterior. No outro dia cozinhe ele com essa água. Enquanto cozinha bata uma cenoura com um copo de água no liquidificador, eu coloco também um caldo de galinha e bato junto, mas se preferir pode usar apenas sal, depois misture a cenoura batida com o arroz e espere cozinhar. Fica saborosíssimo, e muito saudável, além de colorido, seus filhos vão adorar! Pode substituir a cenoura por beterraba ou espinafre. Já pensou sua ceia de Natal colorida e saudável?!

As incríveis propriedades das oleaginosas


São nos períodos de Natal e fim de ano em que as pessoas mais procuram, para decorar a mesa, as oleaginosas. Enfeitar a mesa com castanhas do Pará e do caju, nozes pekan, nozes chilena, avelãs e amêndoas é um ritual sagrado para muita gente. Mas você sabe exatamente o que essas sementes tem de bom? Então vamos lá.
Em geral, todas as sementes citadas (castanhas, nozes, amêndoas e avelãs) são ricas em gorduras monoinsaturadas que são aquelas benéficas e necessárias para o bom funcionamento de corpo. Essas gorduras ajudam a manter estáveis os níveis de açúcar no sangue e também auxilia a elevar os níveis do bom colesterol (HDL).

Além disso, essas sementes possuem minerais muito importantes para manutenção da saúde diária, tais como o magnésio, importante para a regulação da pressão arterial e muitas outras funções, o selênio que é um importante antioxidante que atua em conjunto com a vitamina E no combate aos radicais livres.

Agora, vamos tratar um pouco mais sobre algumas dessas sementes maravilhosas.

Castanha do Pará ou Castanha do Brasil
A castanha do Pará ou agora chamada castanha do Brasil é uma daquelas sementes super especiais que não pode faltar em sua mesa. Esta possui substâncias benéficas e indispensáveis ao organismo de qualquer ser humano. Além das gorduras que auxiliam a estabilizar os níveis de açúcares no sangue e ajudar a melhorar o nível de bom colesterol, essa castanha possui como importante característica o nível elevado de selênio que, como já dito, é antioxidante.

O consumo diário de uma a duas castanhas por dia pode trazer resultados excelentes para a sua saúde em longo prazo. Não ultrapasse a sugestão diária recomendada, pois o teor de selênio presente é muito grande e tudo que é em excesso pode fazer mal ao seu corpo.

Nozes
As nozes são uma excelente arma para manter a saúde das artérias e veias e reduzir o colesterol ruim contribuindo para a saúde do coração. Isso porque a noz contém um grande teor de arginina, um aminoácido que contribui para a formação de óxido nítrico, o que causa uma vasodilatação que ajuda a manter as artérias menos contraídas e mais relaxadas, desta forma minimiza riscos de rompimento. Além disso, possui um ácido graxo essencial, o ômega-3 e substâncias antioxidantes como os polifenóis.

O consumo de cinco a sete nozes por dia pode trazer benefícios à saúde em longo prazo. Entretanto, não ultrapasse a sugestão de consumo recomendada por dia, pois pode lhe trazer algum malefício em longo prazo.

Amêndoas
Apesar de muito calórica devido ao seu alto teor de gordura, a amêndoa é uma oleaginosa muito benéfica à saúde. A amêndoa é também rica em gorduras monoinsaturadas que ajudam a combater colesterol ruim e aumentar o nível de colesterol bom e por possuir tais gorduras também auxilia na regulação dos níveis de açúcares presentes na corrente sanguínea, mantendo-os adequados.



Agora, a característica mais interessante da amêndoa é que, por mais calórica que seja esta pode ser uma boa opção para quem quer perder peso. Isso ocorre porque as gorduras contidas na amêndoa ativam o metabolismo da queima de gorduras. Não que as outras (castanhas, nozes) não façam isso, mas a amêndoa é a mais indicada por ser menos calórica. Uma porção de doze amêndoas por dia é o ideal para alcançar os benefícios. O ideal é consumir 12 amêndoas divididas em três porções de quatro, sempre junto às refeições.

Recomendações
Devido ao alto teor de gorduras e também de muitos minerais, eu particularmente aconselho que você escolha uma dessas oleaginosas e a consuma diariamente. Quando enjoar, ou quando sentir vontade mude para outra.

O segredo é não exagerar. Nosso corpo precisa de doses equilibradas de nutrientes e não exageros, pois os excessos podem acabar acumulados em forma de gordura corporal, ou então podem prejudicar o funcionamento de vários sistemas quando houver uma intoxicação.

A questão é não consumir somente uma vez por ano essas delícias, mas sim com certa freqüência.

Procure comprar as oleaginosas na casca. Você terá mais trabalho para abri-la, porém seu sabor será melhor e o grau de oxidação muito menor.

Neste artigo tratamos de alguns benefícios e somente de algumas oleaginosas, entretanto existem mais benefícios que podem ser obtidos a partir do consumo destas.

Sabe porque não devemos beber nada durante as refeições?


Hoje não vou falar de um alimento saudável específico, e sim em como ingerimos eles, principalmente no almoço e o jantar. Fazer essas refeições ingerindo líquidos, tais como sucos ou refrigerantes é um péssimo hábito, criado essencialmente para o comércio faturar mais na hora de vender seu almoço, quem vai a um restaurante e não pede um refrigerante junto com a comida? Ou pior, em qual restaurante que isso não é oferecido?
Ao ingerirmos líquidos durante as refeições estamos, nada mais nada menos, prejudicando todo o processo digestivo, além de o organismo demorar muito mais para fazer a digestão, ainda pode causar fermentações e flatulências, além disso também prejudica a absorção dos nutrientes como vitaminas e minerais dos alimentos que estamos consumindo.

Já nos alimentamos tão mal, e ainda por cima prejudicamos a nós mesmos por que ingerimos líquidos nas refeições? Sim, e da pior maneira, já que nossos hábitos alimentares (diga-se do brasileiro) é rico em gorduras, frituras e nada de saladas e alimentos saudáveis, então, o pouco de nutrientes que poderíamos absorver dos poucos alimentos bons que ingerimos, são prejudicados justamente porque ingerimos líquidos durante as refeições.

Como todos sabem, a digestão já começa na boca, com a mastigação. Se mastigamos bem os alimentos, produzimos muita saliva, e então não precisamos de líquidos. Aliás, mastigar bem os alimentos também ajuda o processo digestivo a ser mais eficiente e rápido, pois o organismo não vai precisar se desgastar quebrando em pedaços o alimento que poderíamos ter quebrado antes de chegar ao estômago.

Não bastasse tudo isso, com o calor do verão temos o hábito de beber líquidos gelados durante as refeições. Isso é pior ainda, pois o líquido gelado solidifica a parte oleosa dos alimentos, dificultando mais ainda a digestão.



Se o hábito de tomar bebidas junto às refeições é tão forte que não consegue ficar sem, tente ir mudando aos poucos, diminua a quantidade, beba líquidos menos gelados e comece a beber só depois que terminar a refeição. O ideal é seguir os hábitos orientais e ingerir chás quentes (mornos) após as refeições. Eles ajudam no processo digestivo por serem quentes, como o chá verde, mas existem chás específicos como os de hortelã, erva-doce, cidreira e camomila, que são digestórios, ótimos para serem consumidos após as refeições.

Os sucos e bebidas geladas podem ser consumidos depois de duas horas após as refeições, para que não atrapalhem em nada o processo digestivo.

Ter uma alimentação saudável não quer dizer só consumir alimentos frescos, crus, não indusrializados ou isentos de gorduras, quer dizer também alterar seus hábitos de vida para algo mais saudável. Comece aos poucos e mude seus hábitos, sua saúde agradece!

Coma bem!


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Por Luana Stoduto
luana@bemleve.com.br

Alimentos integrais são, basicamente, grãos e cereais, como arroz, trigo, aveia, centeio e seus derivados, que não passaram por processo de beneficiamento ou refinamento. Os cereais integrais possuem películas que envolvem os grãos, ricas em nutrientes como vitaminas, minerais e fibras, tão importantes para o funcionamento adequado do intestino. Retirar essa película através do processo de beneficiamento leva a uma diminuição dos nutrientes que o alimento possui. Por isso, os integrais não só são os mais saudáveis como dão aquela ajudinha na hora de perder peso.

No entanto, ao contrário do que se pensa, eles não têm menos calorias do que os refinados. Por exemplo: o pão integral (230 Kcal) possui somente 40 Kcal a menos do que o pão branco (270 Kcal). Mas o trunfo desses alimentos ricos em fibras é que eles não são tão facilmente digeridos pelo organismo, fazendo com que o corpo trabalhe mais e por mais tempo para absorver os nutrientes.

Dessa forma, é comum que a fome demore a aparecer após comermos um prato integral em determinada refeição. A sensação de saciedade, por sua vez, faz com que a gente também não extrapole os nossos limites. Isso sem contar que as fibras solúveis ajudam a reduzir o colesterol, a glicose sanguínea e estimulam o trânsito intestinal.

Para ter todos esses – e ainda mais – benefícios, é simples: adote os alimentos integrais à mesa, como açúcar mascavo, grãos integrais e pães integrais. A seguir, veja alguns exemplos de alimentos nessa linha e suas vantagens:

Arroz integral: preserva o gérmen, onde se concentram as fibras, vitaminas do complexo B e minerais.

Açúcar mascavo: enquanto o açúcar branco contém apenas carboidratos, o mascavo tem ferro, potássio e uma série de vitaminas que são excluídas no processo de refinamento. Não deve, no entanto, ser consumido por diabéticos.

Leite integral: apresenta vitaminas lipossolúveis como A e D, mas deve ser evitado em dietas de perda de peso e por indivíduos com a taxa de colesterol elevada.

Farinha de trigo integral: tem valor calórico semelhante ao da farinha branca e apresenta mais vitaminas e proteína, além das fibras.

Aveia: tem grande quantidade de proteína e de fibras solúveis.

Gérmen de trigo: contém vitamina E, que é um poderoso anti-oxidante, além de vitaminas do complexo B.

10 motivos para você adotar hábitos saudáveis


Muitas pessoas relatam que se encontram desanimadas para iniciar ou continuar um novo programa alimentar para emagrecer.Apesar de reconhecerem a importância de perder peso, essas pessoas não conseguem a motivação necessária para colocar em prática esse propósito.

Desanimadas, correm o risco de aumentar os seus problemas, ao desistir e assumir a obesidade como algo inevitável. A sociedade se preocupa demais com o corpo e com padrões de beleza. Por isso não faltam dietas para o controle de peso - o que não significa que todas sejam saudáveis. Muitas apresentam deficiências em vários nutrientes e podem causar danos à saúde, como diminuição do rendimento físico, fadiga muscular, estresse, desidratação e outros problemas.

Influenciadas pela propaganda que exibe corpos esculturais, algumas pessoas se submetem ao apelo do emagrecimento rápido. Nesse processo perdem água e músculos, e não propriamente gordura, o que pode provocar distúrbios metabólicos e digestivos. Quando a dieta adotada é desequilibrada, a perda de peso é passageira e a pessoa volta a comer a quantidade e os tipos de alimentos que fazem engordar.

O melhor caminho para controlar o peso continua sendo a reeducação alimentar e a prática regular de atividade física. Trata-se de mudar o estilo de vida, o que não é fácil, pois exige força de vontade e perseverança. Como há necessidade de mudança, as pessoas tendem a desanimar, pois hábitos já incorporados são difíceis de abandonar. Há uma resistência natural, que na maioria das vezes se expressa pela falta de motivação e desânimo. É mais fácil se acomodar e deixar tudo como está.

Mas o que fazer com a necessidade e o desejo de modificar uma condição física desfavorável? Surge assim um conflito que pode causar muita angústia até ser solucionado. Por isso a pessoa precisa aprender o significado e a importância de comer bem, trocando maus hábitos por bons hábitos alimentares. Quando não consegue fazer isso sozinha, é necessário recorrer à ajuda de profissionais especializados, como médico endocrinologista, nutricionista, psicólogo e instrutor físico.

Algumas dicas podem ajudar a adotar hábitos alimentares saudáveis:

1- A moderação é o melhor caminho para uma alimentação equilibrada.

2- O mesmo se aplica à atividade física. O ideal é praticar um pouco todos os dias, ou pelo menos três vezes por semana. Não há necessidade de praticar várias horas para suar bastante. Isso é mito, pois o suor elimina água e não gordura. Para obter um bom resultado não há necessidade de pegar pesado. Deve-se procurar uma atividade física agradável, para que possa ser mantida.

3- Examinar os próprios hábitos alimentares para encontrar os pontos fracos e abandoná-los.

4- Suprimir hábitos que engatilham o apetite. Ao chegar em casa, se a pessoa ataca a geladeira, é preciso ter apenas alimentos pouco calóricos dentro dela e ir abandonando esse hábito progressivamente.

5- Estabelecer uma meta racional de perda de peso. Não é preciso ter a magreza de uma modelo.

6- Não aceitar nenhuma sugestão, nem mesmo da própria mãe, para comer alimentos calóricos. Agradecer e explicar rapidamente o seu objetivo de conquistar hábitos saudáveis.

7- Nos finais de semana, e em ocasiões especiais na casa de amigos, em festas e restaurantes, procurar as opções que possam trazer benefícios. Sempre é possível fazer boas escolhas.

8- Se a pessoa estiver aberta a novos alimentos e combinações, descobrirá uma infinidade de pratos saborosos e nutritivos.

9- Quando começar a perceber os resultados no próprio corpo, seguir em frente sentindo orgulho dos resultados alcançados.

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Emagrecer não é fácil. Por quê?


10- Ser persistente e responsável com o desejo de emagrecer.

Este é um bom caminho a seguir para não desanimar e conquistar o peso desejado. Vá em frente!
Por:
Flávia Leão Fernandes
CRP 06/68043 Psicóloga clínica, Mestre em Psicologia pela Universidade de Londres, Inglaterra e especialista em Psicologia Hospitalar com enfoque em obesidade.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Acupuntura devolve mobilidade para idosos

A acupuntura tem ajudado os idosos a viver com mais qualidade. A técnica milenar facilita os movimentos e diminui as dores musculares e nos ossos. As agulhas podem, por exemplo, combater inflamações, o que dá mais mobilidade para que os mais velhos consigam voltar a realizar tarefas simples do dia a dia.


Cigarro é o principal fator que faz as mulheres viverem mais que os homens

O uso do tabaco é responsável por até 60% dos fatores que fazem com que as mulheres vivam mais tempo do que os homens. Esse é o resultado de um estudo publicado nesta terça-feira (18) na revista especializada Tobacco Control.

Os pesquisadores, liderados por Gerry McCartney, da Unidade de Ciências Sociais e de Saúde Pública de Glasgow (Escócia, Reino Unido), utilizaram dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) sobre as taxas de mortalidade de homens e mulheres por causas variadas e aquelas atribuídas ao tabaco e ao álcool, em 30 países europeus, no ano de 2005.

Para garantir um resultado mais preciso, os estudiosos observaram causas biológicas e, além disso, consideraram o fato de as mulheres recorrerem mais a cuidados médicos do que os homens.

As mortes relacionadas ao tabaco incluem câncer das vias respiratórias, infartos, derrames cerebrais e bronquite crônica. Já as relacionadas ao álcool englobam câncer de garganta e esôfago, doenças crônicas do fígado, bem como a psicose alcoólica e atos violentos.

O número de mortes masculinas varia consideravelmente em cada país estudado. Mas a grande diferença entre o número de óbitos de homens e mulheres foi encontrada em países do Leste Europeu. Bélgica, Espanha, França, Finlândia e Portugal também registraram uma discrepância bem grande.

Segundo os pesquisadores, o tabaco explicaria a diferença de 40% a 60% na mortalidade entre homens e mulheres em todos os países, exceto na Dinamarca, Portugal e França, onde sua influência é menor. Já em Malta, pelo contrário, sua ação é mais acentuada (74%). As mortes atribuídas ao álcool explicariam cerca de 20% dessa diferença de longevidade entre homens e mulheres.

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Alimentação leve para o verão

Para curtir o verão e tudo de bom que essa estação maravilhosa lhe oferece é preciso ter uma alimentação leve, saudável, se hidratar e ficar atento com os perigos de contaminação.

Frutas, verduras, legumes, peixe e frango não podem faltar, pois favorecem a digestão. Os cereais, de preferência integrais, e as leguminosas (grãos) também devem ser consumidas devido aos seus nutrientes e fibras presentes. Prefira os queijos magros e leite desnatado. Opte por alimentos naturais, frescos. Evite os industrializados, alimentos gordurosos, frituras, pois eles tornam o processo de digestão mais lento, dando aquela sensação de empanturramento.

Além de todas as funções, os alimentos leves e saudáveis, se bem conservados diminuem ainda mais o risco de contaminações e toxiinfecções, freqüentes no verão. Sintomas de náuseas, vômitos
e diarréia derrubam qualquer um e podem causar desidratação.

Nesta estação, devido ao calor e umidade, a proliferação bacteriana é maior, o que deve aumentar também os cuidados com os alimentos. Veja a seguir algumas dicas:


Mantenha os alimentos refrigerados. Somente retire do refrigerador os alimentos nas quantidades que for realmente consumir e evite deixar alimentos após o preparo fora da geladeira.

Evite alimentos de fácil contaminação como ovo, maionese e molhos, que são freqüentemente expostos em ambiente que não o refrigerado.

Na praia, o cuidado deve ser o mesmo, evite queijos, camarão e sanduíches com maionese que costumam ficar muito tempo fora do ambiente de refrigeração.

Quanto aos líquidos, água! Com o calor você transpira mais e precisa repor constantemente essa perda, para que não cause a desidratação. Para evitar que isso ocorra abuse dos líquidos: água de coco, sucos de frutas, chás e principalmente da água.

Obesidade: por causa de estresse e falta de sono

Essa é uma pergunta freqüente. E as respostas são um tanto óbvias: estamos comendo mais e gastando menos calorias por causa do sedentarismo, sem dúvida. Mas tudo leva a crer que outros fatores estejam relacionados à incrível epidemia de obesidade que nos assola. Quais são eles? A ciência vem pesquisando vários, mas nesta coluna vou citar apenas dois: estresse e falta de sono.

Estudos em animais, incluindo macacos geneticamente muito semelhantes aos humanos, mostram que as tensões levam ao ganho de peso, particularmente na região abdominal, mesmo sem aumento na quantidade de alimentos ingeridos. Isso se deve, entre outras causas, à elevação na produção do cortisol, hormônio eminentemente engordativo. Inúmeros dados mostram também que dormir poucas horas engorda. É que a privação está associada à diminuição dos níveis de leptina, hormônio emagrecedor. Isso é só o começo da história. Ela continua na próxima edição.

Alfredo Halpern, médico endocrinologista do Hospital das Clínicas de São Paulo, é autor do livro Dieta dos Pontos, lançado por SAÚDE! Vá atrás do seu exemplar!

Será que é integral?

E o que é um alimento realmente orgânico? Esses produtos estão cada vez mais presentes na mesa de quem busca um modo de vida saudável. Mas nem sempre o que está estampado nos rótulos pode corresponder à realidade.

Eles tomaram de assalto as prateleiras dos grandes supermercados. A oferta de alimentos integrais e orgânicos aumenta a olhos vistos no Brasil. Mas, antes de colocar um desses produtos no carrinho, vale se indagar: será que é integral mesmo? E como ter certeza de que uma carne é realmente orgânica? Para começo de conversa, são considerados integrais aqueles grãos e cereais, como arroz, trigo e aveia, que não passam por um processo de refinamento. Dessa forma, como a casca e a película não são descartadas, preserva-se boa parte dos nutrientes e das fibras. “Eles agem como uma vassourinha no nosso organismo”, diz a nutricionista Maria Aquimara Zambone, da Divisão de Nutrição e Dietética do Ambulatório do Hospital das Clínicas de São Paulo. Em outras palavras, incluir essas opções no cardápio ajuda a reduzir os níveis de colesterol, permite controlar as taxas de açúcar no sangue e contribui para o emagrecimento.

O problema é que não há nenhum tipo de regra sobre a fabricação desses produtos no país, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa. E por causa da falta de parâmetros cada empresa adota os critérios que bem entender. A Wickbold, marca líder no mercado, baseiase numa resolução já revogada pela Anvisa que, em suma, define o pão integral como aquele “preparado (...) com farinha de trigo e farinha de trigo integral ou fibra de trigo e ou farelo de trigo”. Sandra Sernaglia, gerente de marketing da empresa, reconhece que a definição é meio vaga. “Utilizamos a farinha de trigo refinada, fortificada com ferro e ácido fólico e incorporamos a fibra de trigo”, diz ela.

O grupo Bimbo, das marcas Pullman, Vita Plus e Nutrella, segue os preceitos da Whole Grains Council, organização que certifica por meio de um selo produtos integrais nos Estados Unidos. De acordo com suas normas, a massa do pão integral deve conter 51% de farinha... integral. A falta de regras específicas no setor é algo possível de ser resolvido. “Uma mobilização da sociedade civil pode levar às autoridades uma proposta efetiva”, acredita a advogada Mariana Ferraz, do Instituto de Defesa do Consumidor, o Idec.

Eles tomaram de assalto as prateleiras dos grandes supermercados. A oferta de alimentos integrais e orgânicos aumenta a olhos vistos no Brasil. Mas, antes de colocar um desses produtos no carrinho, vale se indagar: será que é integral mesmo? E como ter certeza de que uma carne é realmente orgânica? Para começo de conversa, são considerados integrais aqueles grãos e cereais, como arroz, trigo e aveia, que não passam por um processo de refinamento. Dessa forma, como a casca e a película não são descartadas, preserva-se boa parte dos nutrientes e das fibras. “Eles agem como uma vassourinha no nosso organismo”, diz a nutricionista Maria Aquimara Zambone, da Divisão de Nutrição e Dietética do Ambulatório do Hospital das Clínicas de São Paulo. Em outras palavras, incluir essas opções no cardápio ajuda a reduzir os níveis de colesterol, permite controlar as taxas de açúcar no sangue e contribui para o emagrecimento.

O problema é que não há nenhum tipo de regra sobre a fabricação desses produtos no país, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa. E por causa da falta de parâmetros cada empresa adota os critérios que bem entender. A Wickbold, marca líder no mercado, baseiase numa resolução já revogada pela Anvisa que, em suma, define o pão integral como aquele “preparado (...) com farinha de trigo e farinha de trigo integral ou fibra de trigo e ou farelo de trigo”. Sandra Sernaglia, gerente de marketing da empresa, reconhece que a definição é meio vaga. “Utilizamos a farinha de trigo refinada, fortificada com ferro e ácido fólico e incorporamos a fibra de trigo”, diz ela.

O grupo Bimbo, das marcas Pullman, Vita Plus e Nutrella, segue os preceitos da Whole Grains Council, organização que certifica por meio de um selo produtos integrais nos Estados Unidos. De acordo com suas normas, a massa do pão integral deve conter 51% de farinha... integral. A falta de regras específicas no setor é algo possível de ser resolvido. “Uma mobilização da sociedade civil pode levar às autoridades uma proposta efetiva”, acredita a advogada Mariana Ferraz, do Instituto de Defesa do Consumidor, o Idec.


PARA AVALIAR UM PÃO INTEGRAL

A dica é sempre ficar de olho no rótulo. Quanto mais fi bra houver em uma porção do alimento, mais integral ele é de verdade. Exemplo: em determinadas marcas, há o equivalente a 4,8 gramas de fi bra em 1 fatia e meia do pão. Já em outras versões integrais, você encontrará apenas 3,4 gramas da substância na mesma porção.

• Pão branco 1,3g de fibra alimentar
• Pão integral 3,4g de fibra alimentar
• Pão integral feito com multigrãos 4,8g de fibra alimentar

Fica patente qual deles ganha nesse quesito.

A diferença nutricional entre alimentos orgânicos e convencionais não é relevante. Mas atenção! Quem precisa seguir uma dieta com restrições de colesterol deve ficar atento. A quantidade de gordura das carnes orgânicas comuns, por exemplo, é idêntica

Na Promotoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Rio de Janeiro há até um inquérito civil que apura esse vácuo nas normas de produção dos integrais no Brasil. “O objetivo é fazer com que o consumidor seja devidamente informado sobre a quantidade de farinha integral existente nesses alimentos”, diz o promotor Pedro Rubim Borges Fortes.

Já os alimentos orgânicos são cultivados sem agrotóxicos ou fertilizantes sintéticos. “Só pelo fato de não conterem produtos químicos, eles são excelentes escolhas”, diz Maria Aquimara Zambone. No caso da carne orgânica, os animais precisam ser criados em pastagens isentas de contaminantes químicos, além de receberem cuidados específicos, como tratamento homeopático. Outro exemplo são os ovos. As galinhas poedeiras precisam de um repouso mínimo de oito horas, com luzes apagadas.

A legislação para a produção desses alimentos é nova. Por isso agricultores e pecuaristas teriam até o fi nal de 2010 para se adequar às regras estabelecidas pelo Ministério da Agricultura. A partir de agora, janeiro de 2011, nenhum orgânico poderá ser vendido sem o selo do Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade Orgânica — SisOrg. Para conseguir a certifi cação, o agricultor necessitará, entre outras coisas, preservar a qualidade do solo, da água e do ar. Transgênicos, nem pensar. A alimentação dos animais para abate também precisa ser orgânica — e eles devem ter um espaço físico mínimo para se instalarem. Há ainda o compromisso pela redução no uso da energia não renovável, sem falar na destinação responsável de resíduos.

Mas as exigências não giram em torno somente das técnicas agropecuárias. As condições dos trabalhadores são outro ponto observado. Todos os envolvidos no processo, da produção à comercialização, passando pelo transporte e pelo armazenamento, obedecem às mesmas regras. Caso contrário, o produto não recebe o selo. “Trata-se de uma garantia para o consumidor, um sinal de que a produção foi monitorada”, diz o engenheiro agrônomo Marcelo Laurino, coordenador da Comissão de Produção Orgânica do Ministério da Agricultura em São Paulo. Com tantas informações em mãos, você, com certeza, fará boas compras!

O QUE TEM DE NATURAL...

...em um sanduíche natural? Somente as folhas de alface e as rodelas de tomate que entram na sua receita. De resto, esse sanduba leva, além do pão, maionese, frios, pasta de atum ou frango, que, segundo a nutricionista Lis Proença, do Instituto do Coração de São Paulo, “podem, no máximo, ser ingredientes na versão light”. Ou seja, esse sanduíche é naturalmente uma bomba de gordura e calorias.


COMO IDENTIFICAR UM PRODUTO ORGÂNICO

Agora, o alimento só recebe esse carimbo se atender a certas regras. Além do selo de certifi cação, o consumidor deve fi car atento também à lista de ingredientes. A legislação estipula uma quantidade mínima de itens orgânicos, informação que deve estar no rótulo.


DO CULTIVO AO SUPERMERCADO COMO IDENTIFICAR UM PRODUTO ORGÂNICO
Tudo o que é preciso para um alimento ser classifi cado como orgânico

LEIS TRABALHISTAS
O produtor deve respeitar todos os direitos trabalhistas, garantir benefícios e não explorar o trabalho infantil.

NADA DE AGROTÓXICOS
Tem de comprovar, também, que o solo está livre de agentes contaminantes, seja para o plantio, seja para pastagem.

TRANSPORTE EXCLUSIVO
Dessa forma, evita-se qualquer risco de contaminação.

ARMAZENAMENTO
Nos pontos de venda, os produtos orgânicos devem ficar em prateleiras próprias e identifi cadas.

+ de 95%
de ingredientes orgânicos. O produto industrializado recebe o selo do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica, o SisOrg. Ou seja, ele é orgânico.

de70 a 90%
A embalagem pode informar que o produto apenas contém ingredientes orgânicos.

até 70%
Abaixo dessa taxa, o Ministério da Agricultura não considera o produto orgânico.


SELO ORGÂNICO

A partir de janeiro de 2011, o selo do Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade Orgânica (SisOrg) é obrigatório nos produtos oferecidos como orgânicos. O Ministério da Agricultura é o responsável pela certifi cação, inclusive das empresas que poderão emitir um selo semelhante.

SAL na medida do coração

Versões ainda pouco conhecidas do tempero, como o rosa e o light, podem ser uma boa alternativa para reduzir o consumo de sódio, que, em excesso — bomba! —, altera até mesmo a forma do seu músculo cardíaco.

O sal de cozinha já foi chamado de ouro branco e reinou no mundo dos temperos por séculos, mas não faz mais sentido falar dele como se fosse único. Afinal, cerca de 300 tipos do ingrediente são conhecidos hoje em dia. Oito deles estão nas páginas desta reportagem e, quem sabe, podem ganhar espaço na sua cozinha daqui pra frente. Todos dão um gostinho a mais ao prato, mas as semelhanças param por aí. Nem mesmo a quantidade de sódio, o principal componente desses condimentos, é idêntica entre eles.

E essa é uma ótima notícia para quem adora ter o saleiro por perto mas não quer prejudicar a saúde — pelo menos quando falamos das versões com doses menores de sódio. Isso porque o mineral, em excesso, pode causar estragos que vão muito além da hipertensão, seu malefício mais conhecido. Um estudo quentíssimo da Universidade de São Paulo prova que uma molécula conhecida como angiotensina II, formada constantemente na corrente sanguínea, poderia invadir os tecidos do coração quando o nutriente é consumido além da conta.

“Testes feitos com animais mostram que esse exagero induziria o aumento de volume das células do miocárdio, o músculo do órgão, o que modifica sua estrutura e leva à sua disfunção”, revela a biomédica Daniele Ferreira, autora da pesquisa. A consequência, em longo prazo, seria a falência cardíaca — um alerta que SAÚDE! dá em primeiríssima mão.

O assunto é prioridade entre as autoridades de saúde pública mundo afora. O governo americano acaba de sugerir que a recomendação de consumo diário de sódio passe a ser de no máximo 1 500 mg, ou meia colher de chá — uma redução de quase 40% com relação ao nível de consumo atual naquele país. “A medida exige negociação. O importante é criar uma cultura de promoção da saúde”, esclarece o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que, em junho, promoveu um encontro com a indústria alimentícia para propor a diminuição do sódio nos produtos brasileiros. Aqui, consumimos cerca de 4 800 mg do mineral por dia!

“Se reduzíssemos a ingestão pela metade, os casos de hipertensão diminuiriam em torno de 15% e os infartos, em quase 7%”, afirma a epidemiologista Kirsten Bibbins-Domingo, líder de um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, que projeta a queda na incidência de uma série de doenças caso deixássemos a comida um tantinho menos salgada.

Para deixar o dia a dia, digamos, com pitadas a menos de sódio, não basta maneirar no consumo de produtos industrializados, que costumam vir recheados do mineral. Na verdade, a principal fonte do nutriente na nossa alimentação é o... saleiro. A conclusão é do endocrinologista Flávio Sarno, da USP, que catalogou dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. “Cerca de 70% do sódio que ingerimos vem do sal de cozinha e de condimentos à base dele usados nas preparações caseiras”, afirma. “Esse perfil de consumo é semelhante ao de outros países em desenvolvimento. Na Europa e nos Estados Unidos é que a maior fração do mineral provém de alimentos processados.”

Maneirar no uso do saleiro não é uma coisa do outro mundo. Que tal dar um sabor diferente às receitas experimentando novos temperos? Vale incluir os diferentes tipos de sais, ervas finas, alho e pimenta. E saiba que menos sal à mesa não é sinônimo de comida insossa. Muito pelo contrário. “A maioria das pessoas não percebe reduções de até 25% na quantidade do ingrediente usada nos alimentos. Pense nisso e modere o uso no seu prato”, avisa Flavia La Villa, que é professora de nutrição do Centro Universitário Senac, em Águas de São Pedro, no interior de São Paulo.

O sal de cozinha já foi chamado de ouro branco e reinou no mundo dos temperos por séculos, mas não faz mais sentido falar dele como se fosse único. Afinal, cerca de 300 tipos do ingrediente são conhecidos hoje em dia. Oito deles estão nas páginas desta reportagem e, quem sabe, podem ganhar espaço na sua cozinha daqui pra frente. Todos dão um gostinho a mais ao prato, mas as semelhanças param por aí. Nem mesmo a quantidade de sódio, o principal componente desses condimentos, é idêntica entre eles.

E essa é uma ótima notícia para quem adora ter o saleiro por perto mas não quer prejudicar a saúde — pelo menos quando falamos das versões com doses menores de sódio. Isso porque o mineral, em excesso, pode causar estragos que vão muito além da hipertensão, seu malefício mais conhecido. Um estudo quentíssimo da Universidade de São Paulo prova que uma molécula conhecida como angiotensina II, formada constantemente na corrente sanguínea, poderia invadir os tecidos do coração quando o nutriente é consumido além da conta.

“Testes feitos com animais mostram que esse exagero induziria o aumento de volume das células do miocárdio, o músculo do órgão, o que modifica sua estrutura e leva à sua disfunção”, revela a biomédica Daniele Ferreira, autora da pesquisa. A consequência, em longo prazo, seria a falência cardíaca — um alerta que SAÚDE! dá em primeiríssima mão.

O assunto é prioridade entre as autoridades de saúde pública mundo afora. O governo americano acaba de sugerir que a recomendação de consumo diário de sódio passe a ser de no máximo 1 500 mg, ou meia colher de chá — uma redução de quase 40% com relação ao nível de consumo atual naquele país. “A medida exige negociação. O importante é criar uma cultura de promoção da saúde”, esclarece o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que, em junho, promoveu um encontro com a indústria alimentícia para propor a diminuição do sódio nos produtos brasileiros. Aqui, consumimos cerca de 4 800 mg do mineral por dia!

“Se reduzíssemos a ingestão pela metade, os casos de hipertensão diminuiriam em torno de 15% e os infartos, em quase 7%”, afirma a epidemiologista Kirsten Bibbins-Domingo, líder de um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, que projeta a queda na incidência de uma série de doenças caso deixássemos a comida um tantinho menos salgada.

Para deixar o dia a dia, digamos, com pitadas a menos de sódio, não basta maneirar no consumo de produtos industrializados, que costumam vir recheados do mineral. Na verdade, a principal fonte do nutriente na nossa alimentação é o... saleiro. A conclusão é do endocrinologista Flávio Sarno, da USP, que catalogou dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. “Cerca de 70% do sódio que ingerimos vem do sal de cozinha e de condimentos à base dele usados nas preparações caseiras”, afirma. “Esse perfil de consumo é semelhante ao de outros países em desenvolvimento. Na Europa e nos Estados Unidos é que a maior fração do mineral provém de alimentos processados.”

Maneirar no uso do saleiro não é uma coisa do outro mundo. Que tal dar um sabor diferente às receitas experimentando novos temperos? Vale incluir os diferentes tipos de sais, ervas finas, alho e pimenta. E saiba que menos sal à mesa não é sinônimo de comida insossa. Muito pelo contrário. “A maioria das pessoas não percebe reduções de até 25% na quantidade do ingrediente usada nos alimentos. Pense nisso e modere o uso no seu prato”, avisa Flavia La Villa, que é professora de nutrição do Centro Universitário Senac, em Águas de São Pedro, no interior de São Paulo.


Sal Comum
A ingestão de sódio por dia não deve passar de 2 400 mg, ou 1 colher, de chá de sal comum. O brasileiro consome o dobro. Já os americanos querem cortar essa porção pela metade
Sódio em 1 g: 400 mg





Light
“O sódio adere à parede das artérias e promove um estreitamento momentâneo, elevando a pressão. Assim, o coração precisa trabalhar mais”, explica o cardiologista José Luís Aziz, professor da Faculdade de Medicina do ABC, na Grande São Paulo. Por isso, quanto menos desse mineral um hipertenso consumir, melhor. E o sal light possui apenas metade da quantidade de sódio encontrada no sal branco refinado. É menos salgado e mais amargo, mas um alívio e tanto para as artérias. Só não é indicado para pessoas com problemas renais, por também conter cloreto de potássio. Quando os rins não funcionam direito, a substância se acumula no corpo e traz riscos ao peito.
Sódio em 1 g: 197 mg*

* As quantidades de sódio podem variar um pouco, dependendo da marca do sal. Os preços dos diferentes tipos listados por SAÚDE! também variam, chegando a mais de 100 reais o quilo para os mais raros. Podem ser encontrados em lojas e seções de produtos para gourmets. Em São Paulo, por exemplo, são vendidos no Empório Santa Maria (www.emporiosantamaria.com.br) e na Casa Santa Luzia (www.santaluzia.com.br).

Rosa do Himalaia
Fornece mais de 80 minerais e cerca da metade do sódio encontrado no sal comum. Por isso, é uma opção interessante para hipertensos e para quem quer proteger o coração. É retirado da segunda maior salina do mundo, no Paquistão, a cerca de 300 quilômetros da Cordilheira do Himalaia. “Possui grande concentração de carvão purificado e sabor delicado. Desfaz-se facilmente na boca e mistura-se perfeitamente ao entrar em contato com alimentos quentes”, afirma a chef Cris Leite, professora de cozinha brasileira do Senac Rio. É muito usado na preparação de salmão, crustáceos, massas e saladas.
Sódio em 1 g: 230 mg


Negro
Também conhecido como Kala Namak, é obtido em reservas naturais da região central da Índia. Não espere encontrar nele um sal apenas com a cor oposta à do refinado: o sabor também é bem diferente. “O gosto se assemelha ao da gema do ovo, por causa da alta concentração de enxofre e ferro das salinas de onde é extraído”, explica Cris Leite. Tem textura crocante e é muito solúvel. “Por isso, é ideal para temperar molhos de saladas e de massas. Também pode ser usado no preparo de carnes e de qualquer prato da culinária indiana, com moderação.”
Sódio em 1 g: 380 mg

O sal de cozinha já foi chamado de ouro branco e reinou no mundo dos temperos por séculos, mas não faz mais sentido falar dele como se fosse único. Afinal, cerca de 300 tipos do ingrediente são conhecidos hoje em dia. Oito deles estão nas páginas desta reportagem e, quem sabe, podem ganhar espaço na sua cozinha daqui pra frente. Todos dão um gostinho a mais ao prato, mas as semelhanças param por aí. Nem mesmo a quantidade de sódio, o principal componente desses condimentos, é idêntica entre eles.

E essa é uma ótima notícia para quem adora ter o saleiro por perto mas não quer prejudicar a saúde — pelo menos quando falamos das versões com doses menores de sódio. Isso porque o mineral, em excesso, pode causar estragos que vão muito além da hipertensão, seu malefício mais conhecido. Um estudo quentíssimo da Universidade de São Paulo prova que uma molécula conhecida como angiotensina II, formada constantemente na corrente sanguínea, poderia invadir os tecidos do coração quando o nutriente é consumido além da conta.

“Testes feitos com animais mostram que esse exagero induziria o aumento de volume das células do miocárdio, o músculo do órgão, o que modifica sua estrutura e leva à sua disfunção”, revela a biomédica Daniele Ferreira, autora da pesquisa. A consequência, em longo prazo, seria a falência cardíaca — um alerta que SAÚDE! dá em primeiríssima mão.

O assunto é prioridade entre as autoridades de saúde pública mundo afora. O governo americano acaba de sugerir que a recomendação de consumo diário de sódio passe a ser de no máximo 1 500 mg, ou meia colher de chá — uma redução de quase 40% com relação ao nível de consumo atual naquele país. “A medida exige negociação. O importante é criar uma cultura de promoção da saúde”, esclarece o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que, em junho, promoveu um encontro com a indústria alimentícia para propor a diminuição do sódio nos produtos brasileiros. Aqui, consumimos cerca de 4 800 mg do mineral por dia!

“Se reduzíssemos a ingestão pela metade, os casos de hipertensão diminuiriam em torno de 15% e os infartos, em quase 7%”, afirma a epidemiologista Kirsten Bibbins-Domingo, líder de um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, que projeta a queda na incidência de uma série de doenças caso deixássemos a comida um tantinho menos salgada.

Para deixar o dia a dia, digamos, com pitadas a menos de sódio, não basta maneirar no consumo de produtos industrializados, que costumam vir recheados do mineral. Na verdade, a principal fonte do nutriente na nossa alimentação é o... saleiro. A conclusão é do endocrinologista Flávio Sarno, da USP, que catalogou dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. “Cerca de 70% do sódio que ingerimos vem do sal de cozinha e de condimentos à base dele usados nas preparações caseiras”, afirma. “Esse perfil de consumo é semelhante ao de outros países em desenvolvimento. Na Europa e nos Estados Unidos é que a maior fração do mineral provém de alimentos processados.”

Maneirar no uso do saleiro não é uma coisa do outro mundo. Que tal dar um sabor diferente às receitas experimentando novos temperos? Vale incluir os diferentes tipos de sais, ervas finas, alho e pimenta. E saiba que menos sal à mesa não é sinônimo de comida insossa. Muito pelo contrário. “A maioria das pessoas não percebe reduções de até 25% na quantidade do ingrediente usada nos alimentos. Pense nisso e modere o uso no seu prato”, avisa Flavia La Villa, que é professora de nutrição do Centro Universitário Senac, em Águas de São Pedro, no interior de São Paulo.


Sal Comum
A ingestão de sódio por dia não deve passar de 2 400 mg, ou 1 colher, de chá de sal comum. O brasileiro consome o dobro. Já os americanos querem cortar essa porção pela metade
Sódio em 1 g: 400 mg





Light
“O sódio adere à parede das artérias e promove um estreitamento momentâneo, elevando a pressão. Assim, o coração precisa trabalhar mais”, explica o cardiologista José Luís Aziz, professor da Faculdade de Medicina do ABC, na Grande São Paulo. Por isso, quanto menos desse mineral um hipertenso consumir, melhor. E o sal light possui apenas metade da quantidade de sódio encontrada no sal branco refinado. É menos salgado e mais amargo, mas um alívio e tanto para as artérias. Só não é indicado para pessoas com problemas renais, por também conter cloreto de potássio. Quando os rins não funcionam direito, a substância se acumula no corpo e traz riscos ao peito.
Sódio em 1 g: 197 mg*

* As quantidades de sódio podem variar um pouco, dependendo da marca do sal. Os preços dos diferentes tipos listados por SAÚDE! também variam, chegando a mais de 100 reais o quilo para os mais raros. Podem ser encontrados em lojas e seções de produtos para gourmets. Em São Paulo, por exemplo, são vendidos no Empório Santa Maria (www.emporiosantamaria.com.br) e na Casa Santa Luzia (www.santaluzia.com.br).

Rosa do Himalaia
Fornece mais de 80 minerais e cerca da metade do sódio encontrado no sal comum. Por isso, é uma opção interessante para hipertensos e para quem quer proteger o coração. É retirado da segunda maior salina do mundo, no Paquistão, a cerca de 300 quilômetros da Cordilheira do Himalaia. “Possui grande concentração de carvão purificado e sabor delicado. Desfaz-se facilmente na boca e mistura-se perfeitamente ao entrar em contato com alimentos quentes”, afirma a chef Cris Leite, professora de cozinha brasileira do Senac Rio. É muito usado na preparação de salmão, crustáceos, massas e saladas.
Sódio em 1 g: 230 mg


Negro
Também conhecido como Kala Namak, é obtido em reservas naturais da região central da Índia. Não espere encontrar nele um sal apenas com a cor oposta à do refinado: o sabor também é bem diferente. “O gosto se assemelha ao da gema do ovo, por causa da alta concentração de enxofre e ferro das salinas de onde é extraído”, explica Cris Leite. Tem textura crocante e é muito solúvel. “Por isso, é ideal para temperar molhos de saladas e de massas. Também pode ser usado no preparo de carnes e de qualquer prato da culinária indiana, com moderação.”
Sódio em 1 g: 380 mg

Flor de Sal
É uma das versões mais delicadas, perfeita para dar um toque final à comida. O ideal é acrescentá-la ao preparo depois de desligado o fogo para não perder sua característica crocante. Combina com carnes vermelhas, mas deve ser usada em pequeníssima quantidade, por ter muito sódio. Além disso, esbanja magnésio, iodo e potássio. Forma-se na superfície das salinas, por ação do vento, e é composta de pequenos cristais. Existem vários tipos, mas o mais famoso é o da região de Guérande, no norte da França. Outras versões vêm de Algarve, em Portugal, e do Rio Grande do Norte, no Brasil.
Sódio em 1 g: 450 mg


Rosa do Peru
As reservas desse condimento foram criadas por um antigo oceano que secou e deixou seu sal preso nas montanhas do Vale Sagrado dos Incas. De lá, é colhido manualmente há mais de 2 mil anos. “A água salobra brota do subsolo em pequenas poças. Com a evaporação, dá origem aos cristais de tom rosado”, explica Flavia La Villa, do Senac Águas de São Pedro. Seus grãos têm um elevado índice de umidade, com uma aparência grudenta, além de um sabor forte. Está entre as opções com menor teor de sódio e é ideal para temperar peixes crus, frutos do mar e aves.
Sódio em 1 g: 250 mg

Defumado
“Tem gosto levemente adocicado e é cinza”, afirma a chef Heaven Delhaye, apresentadora do programa Heaven’s Kitchen, da TV Record News. Um dos países produtores é a França. Lá, o sal é defumado pela fumaça fria proveniente da queima de barris de carvalho usados no envelhecimento de vinho. Mas também pode ser produzido em casa. Para isso, basta colocar o sal comum em contato com a fumaça da queima de uma madeira aromática — como carvalho ou cerejeira. É bastante versátil e combina com pratos vegetarianos, carnes, aves e peixes. Mas controle-se: tem quase a mesma quantidade de sódio do sal comum.
Sódio em 1 g: 395 mg

Havaiano
“A esse sal se adiciona um tipo de argila vulcânica que contém óxido de ferro. Por isso, tem tom avermelhado e sabor ferroso, mas suave”, afirma Flávia Morais, nutricionista e coordenadora do Departamento de Nutrição da rede de lojas de produtos naturais Mundo Verde. No Havaí, é indicado para complementar a dieta de pessoas com carência de ferro. Vai bem com molhos, saladas, vegetais e grelhados de carne vermelha. Seus grãos são um pouco mais espessos que os do sal comum. A quantidade de sódio, entretanto, é alta — por isso, deve ser usado moderadamente.
Sódio em 1 g: 390 mg

Azul
Popularmente conhecido como sal marinho, é um dos tipos mais raros, extraído de uma mina localizada no Irã. “Fica delicioso com fois gras, mariscos e carnes porque potencializa o sabor natural dos alimentos mais que os outros sais”, revela Heaven Delhaye. É minimamente processado e por isso preserva melhor seus nutrientes, além de não receber aditivos químicos. “Apesar de parecer bem forte à primeira saboreada, quase imediatamente se torna suave, deixando um gosto sutil ao preparo”, diz Heaven. A cor azul se deve à forma como os cristais desse sal refletem a luz.
Sódio em 1 g: 420 mg

Faça seu próprio tempero

Que tal preparar uma mistura de sal e ervas para reduzir o consumo de sódio? Marcelo Bergamo, coordenador do Curso de Tecnologia em Gastronomia da Universidade Metodista de São Paulo, ensina uma receita simples:

›› Junte pelo menos uma erva saborosa — salsão, orégano, manjericão ou outra de sua preferência — com sal grosso. Quanto mais ervas, melhor.

›› Deixe descansar até secar a umidade da planta e, em seguida, triture a mistura no liquidificador.

O resultado será um sal extremamente aromático, que pode ser usado no lugar do sal comum em menores quantidades, porque o sabor das ervas dará uma bela compensada. “A mesma preparação pode ser feita com erva-doce ou cravo. Ou ainda com raspas de cítricos como limão e laranja”, sugere Bergamo.

E o iodo?

O sal comum está lotado desse mineral, que é de extrema importância para o bom funcionamento da tireoide, glândula na base do pescoço que produz hormônios para regular o funcionamento de todo o corpo. Assim, ao reduzir o tempero na dieta, deve-se incluir outras fontes de iodo à mesa, como peixes e frutos do mar.

Sódio em excesso

Ao consumirmos a quantidade de alimentos abaixo, extrapola-se fácil, fácil a recomendação diária de 2 400 mg do mineral:
›› 15 azeitonas verdes pequenas
›› 6 pães franceses
›› 7 salsichas
›› 50 biscoitos de água e sal

Produção de objetos: Andréa Silva/Produção Culinária: Sílvia Marques

Chega de criança com intestino preguiçoso

Se o seu filho não vai ao banheiro com a frequência desejada, o problema deve estar na alimentação. Enriqueça a dieta com frutas e hortaliças e ofereça bastante água para regular as idas ao troninho.

Quer saber qual o melhor remédio para a garotada não ter constipação intestinal? Corte uma fatia de tomate em formato de meia-lua, amasse um pouco de feijão e pegue duas rodelinhas de cenoura. Monte os ingredientes no prato, formando uma carinha. Conte uma história divertida e incentive seu filho a comer tudo. Pode parecer simples demais para dar certo, mas a recomendação dos especialistas ouvidos por SAÚDE! é clara: aumente a oferta de fibras e água para os pequenos darem adeus à prisão de ventre. “A principal causa do intestino preso é a alimentação errada. Ao incluir frutas e hortaliças, a situação geralmente se resolve”, diz Mário Vieira, gastroenterologista pediatra do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, no Paraná.

Só que essa solução significa nadar contra a corrente. Um levantamento do Johns Hopkins Children’s Center, nos Estados Unidos, revela um aumento de 30% no número de casos de crianças americanas com crises de constipação entre 2008 e 2009. No Brasil, não há números sobre o assunto, mas os médicos confirmam que o problema também cresce por aqui — ao menos pelo que observam em consultório — e culpam o prato da meninada. Afinal, vivemos na época do fast food, das delícias açucaradas, dos snacks cheios de sal. “E, quando a alimentação é regada a tranqueiras, faltam fontes de fibras, que promovem o bom funcionamento do intestino ao aumentar o volume do bolo fecal e estimular os movimentos peristálticos, aqueles que empurram as fezes”, explica a nutricionista Luciana Oliveira, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. A água entra no jogo porque ela torna esse bolo, digamos, mais macio, facilitando sua expulsão.

Além de ficar de olho na comida, também é necessário conferir as características das fezes do seu filho, por mais nojenta que essa dica pareça. Não é preciso esperar uma semana sem ir ao banheiro para dizer que há constipação. “Se a criança faz cocô duas ou três vezes por dia, mas em pouco volume, como se eliminasse um monte de bolinhas duras, ela está com intestino preso”, ensina a gastroenterologista pediatra Isaura Assumpção, do Hospital Infantil Sabará, na capital paulista. Daí, antes de perder tempo, é hora de rechear o prato com alimentos laxantes (veja alguns deles no quadro abaixo) e oferecer água com frequência — em média, 1,5 litro ao dia dá conta do recado para crianças entre 4 e 8 anos.

Saber identificar a prisão de ventre é importante para corrigir o problema quanto antes. “Quando a criança sempre faz um cocô duro e grosso, ela machuca o bumbum. Então, ainda que sem consciência, deduz que, segurando, não vai sentir dor”, afirma Isaura Assumpção. “Só que, quanto mais evita a evacuação, pior fica o quadro. Por isso é preciso cortar o círculo vicioso, conhecido como comportamento de retenção.” E, para resolvê-lo, você já sabe: mudança na alimentação já.

Só tome cuidado para o tiro não sair pela culatra. Nessas horas, não adianta dar maçã sem casca nem banana para a garotada. Essas duas frutas são constipantes e, apesar de terem um pouco de fibras, acabam prendendo o intestino (confira no quadro abaixo alguns dos alimentos que pioram a prisão de ventre).

Aliás, é bom saber que o problema é mais comum em algumas fases da vida. “Durante o aleitamento materno, os bebês podem ficar vários dias sem evacuar. Isso não é ruim, desde que as fezes sejam sempre pastosas”, lembra a nutricionista Lucy Tchakmakian, do Centro Universitário São Camilo, em São Paulo. Em 90% dos casos a constipação de verdade só começa com a introdução das fórmulas infantis e o uso de papinhas. “Alguns leites, mesmo sendo fabricados para bebês, podem causar o problema. E é preciso atenção para que as papinhas sejam ricas em fibras”, lembra a pediatra Lucília Faria, do Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista.

O segundo momento em que o problema costuma dar as caras é por volta dos 2 anos, quando os pais tentam tirar as fraldas — e aí aparece o comportamento de retenção. Depois disso, a pré-adolescência é apontada como o terceiro momento crucial da vida intestinal (des)regulada. “Nessa época, o jovem fica por sua conta e risco, porque os pais não controlam mais a frequência de idas ao banheiro”, comenta Lucília. E, sem saber o que é melhor para eles, os adolescentes podem deixar a prisão de ventre se prolongar mais do que o normal.

Preste atenção em uma situação em particular: não é comum bebês terem prisão de ventre desde o nascimento. Encontrar na fralda só bolinhas duras pode ser sinal de problemas que merecem uma investigação mais aprofundada. “Também é importante evitar — pelo menos até os 2 anos de idade — a introdução dos alimentos muito açucarados, ricos em gorduras e em sódio, e que costumam ser vazios em fibras”, afirma Luciana Oliveira.

AGUENTE FIRME E FIQUE DE OLHO

Observe se as fezes do seu filho são macias e finas. Essa é a característica mais importante da evacuação normal — mais até do que a frequência de idas ao banheiro. É normal que os muito pequenos fiquem até roxinhos de fazer tanta força para o cocô sair, mesmo que seja aquoso. Isso porque eles ainda não aprenderam a controlar a saída das fezes. Para os que já usam o vaso sanitário, a posição correta é com o bumbum inteiro no assento e os pezinhos apoiados no chão. Isso facilita o trabalho da criança — compre um troninho ou acessórios adaptadores para a privada normal. Em qualquer situação, dê o tempo necessário a seu filho quando ele disser que quer ir ao banheiro. Não pressione por causa do horário ou de algum compromisso.

ESTES SÃO ALIADOS DA BARRIGA DA CRIANÇADA

MAMÃO
Possui uma substância laxante natural, tão eficiente quanto alguns remédios para soltar o intestino. É rico em fibras que colaboram para manter as fezes macias.

FEIJÃO
A casquinha dessa leguminosa tem uma fibra que é bastante laxante. Dica: dê um palitinho para a criança espetar os grãos de feijão e comê-los um por um.

IOGURTE
Os que são ricos em probióticos ajudam a manter a flora intestinal saudável, porque repõem sua proteção natural. Evitam assim os dois extremos — desde prisão de ventre a diarreia.

AMEIXA SECA
Assim como o mamão, ela é rica em uma substância laxante natural. Só não exagere na dose, porque durante a desidratação a fruta recebe grande quantidade de açúcar.

ESTES PODEM CAUSAR PRISÃO DE VENTRE

BANANA
Adorada pelos pequenos, não é uma opção interessante para o trânsito intestinal congestionado. Ela não piora o quadro, mas também não ajuda. Nesse aspecto, a pior variedade é a banana-maçã.

LEITE
O leite de vaca de caixinha tem quantidade de proteínas bem diferente do leite materno. E, nos bebês pequenos, essa diferença tende a provocar constipação, ressecando suas fezes.

MAÇÃ
Não que a fruta seja ruim, mas é reconhecida por prender o intestino. Até porque as crianças costumam comê-la sem a casca e, aí, boa parte das fibras se perde.

ARROZ BRANCO
O polimento elimina grande quantidade das fibras presentes no cereal. Não precisa cortar o alimento do prato, mas é importante misturá-lo a boas doses de feijão.